Unidade IV - Marketing Político: a visibilidade do poder

Agora o assunto é mais centrado na proposta do político, em como o eleitor vê seu eleito, propostas, interesses. Como o mesmo constrói essa imagem. Eu particularmente gostei dessa unidade!

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Atividade de Aprofundamento:

Com tudo que vivemos nos dias de hoje, o markting político e markting eleitoral, é bem evidente e pouco comentado na mídia circular. Uma pessoa que tem pouco conhecimento, pode demonstrar até ser uma grande conhecedora da literatura e saber grandes coisas sobre como mudar as pessoas para o bem, mudar a realidade do Brasil. Digo isso, como exemplo o candidato Lula, que teve a maior parte do seu discurso voltado aos trabalhadores, onde o povo se identificava com uma pessoa pobre, sem estudo, que lutava para o bem da população. Porém não entendiam que para se ocupar um cargo de grande responsabilidade, era necessário ter uma gama de experiências voltadas para área pública, tanto politica como na área humana. Dar crédito a uma pessoa dessas é pedir para que a corrupção continue ou até mesmo para que tudo isso fique ainda pior. Quero dizer, para ocupar um cargo de confiança, deve-se ter estudo, entendimento, desenvoltura em cargos de grande importância. Deixaram de eleger um bom candidato, me refiro ao Enéias, que por uma imagem pouco trabalhada, não conhecíamos a verdadeira face da pessoa que tinha como frase de efeito “Meu nome é Enéias”. Fazia com que ele parecesse estranho nas câmeras, ser alvo de preconceito as suas propostas e não recebia crédito algum. Vendo seus debates e currículo altamente poderoso, que lhe daria uma grande força na confiança da população, não foi nem se quer citado na mídia. Faz parecer que pouco importa, quem é o candidato, mas quem a elite escolhe, quem o poder escolher para exercer o cargo, tão importante, o de presidente da republica. 

EXERCÍCIOS: 

1. Qual das alternativas abaixo aponta uma diferença crucial entre o marketing político e o marketing comercial:

a. O candidato é o produto e a campanha política é uma forma de vendê-lo.
b. A compra de um produto ou a simpatia a um determinado candidato está associada à persuasão.
c. O ato de votar é comparado ao ato de comprar.
d. Na contramão do consumo, votar é uma obrigação no Brasil.
e. A maior parte dos profissionais de marketing político é do mercado publicitário.


2. Sobre o marketing político é correto afirmar que:

a. O marketing político é recente no Brasil.
b. Após a ditadura militar, a importância do marketing político se acentuou.
c. A maior parte dos manuais de marketing político é desenvolvida por profissionais da área de política, sociologia e história.
d. O marketing político não se assemelha ao marketing comercial.
e. Os estudos nacionais sobre marketing político são mais desenvolvidos do que os estudos internacionais.

3. Sobre o eleitor brasileiro é correto afirmar que:


a. O comportamento do eleitor brasileiro se baseia na ideologia.
b. O comportamento do eleitor brasileiro se baseia na emoção.
c. O eleitor brasileiro tem memória das decisões passadas.
d. O eleitor brasileiro tem satisfação plena com os resultados do processo eleitoral e acredita na possibilidade de satisfação.
e. Os cidadãos não dão seus votos aos políticos em troca da promessa de ter seus interesses defendidos e promovidos.

4. Leia o texto de Nelson Valente, publicado no Jornal de Debates em 2009 e responda:

(...) considero de grande importância que se encaixe este estudo enfocando o cidadão Jânio da Silva Quadros desde os primórdios da sua vivência pública:
1 – Foi eleito vereador da cidade de São Paulo, apresentando-se como cidadão pobre, dizendo-se igual e, portanto, defensor dos possíveis eleitores, utilizando, então, um discurso populista; chegando a deputado estadual repetindo o mesmo estilo e, em seguida, à Prefeitura da Capital;
2 – Logo em seguida, lançou-se candidato ao governo do Estado de São Paulo, empunhando a bandeira da “moralidade”, também populista;
3 – Terminado o mandato de Governador, elegeu-se Deputado Federal pelo Estado do Paraná;
4 – Em 1960, foi lançado candidato à presidência da República pela União Democrática Nacional (UDN), um partido de características marcadamente pragmáticas, recebendo completamente o apoio de mais alguns partidos;
5 – Jânio, que até então havia sobrevivido na vida pública através de um discurso populista, atraiu imediatamente as atenções, não só dos cientistas políticos do Brasil, mas também do Exterior, todos interessados em saber qual seria a linguagem que Jânio aplicaria, levada à campanha eleitoral por um partido organicamente pragmático.
Espanto geral entre os cientistas políticos! Jânio enquadrou-se tranqüilamente ao esquema da UDN, propondo reformas modernizantes (objetivos permanentes da UDN), dando-lhes uma conotação de objetivos trabalhistas.
Jânio da Silva Quadros mostrou assim, ser capaz de agradar e convencer a um só tempo a gregos e troianos, colhendo votos de ricos e pobres, elegendo-se para a Presidência da República com mais de cinco milhões de votos, o que, para a época, era algo acima de quaisquer previsões.
Jânio da Silva Quadros expressa, ao mesmo tempo, linguagem verbal e não verbal, começando com uma oração verbal e terminando na forma não verbal, através de gestos e até de modificações no seu semblante, características nunca antes observadas em manifestações de caráter público. (...)
Em quais situações da vida de Jânio Quadros, o discurso populista foi utilizado como técnica de marketing político ou eleitoral?

I. Quando eleito vereador e deputado estadual da cidade de São Paulo, apresentou-se como cidadão pobre para causar identificação.
II. Quando encabeçou a campanha eleitoreira com o tema da “vassourinha” que significava a limpeza da sujeira na política do Governo federal.
III. Quando adequava o discurso e a linguagem verbal e não-verbal aos diferentes públicos.
IV. Quando se lançou candidato ao governo do Estado de São Paulo, empunhando a bandeira da “moralidade”.
Assinale a alternativa com o maior número de sentenças corretas:

a. I, II, III
b. I, II, III, IV
c. I, II
d. I, III
e. I, IV

5. Leia o texto de Nelson Valente, publicado no Jornal de Debates em 2009 e responda:

(...) considero de grande importância que se encaixe este estudo enfocando o cidadão Jânio da Silva Quadros desde os primórdios da sua vivência pública:
1 – Foi eleito vereador da cidade de São Paulo, apresentando-se como cidadão pobre, dizendo-se igual e, portanto, defensor dos possíveis eleitores, utilizando, então, um discurso populista; chegando a deputado estadual repetindo o mesmo estilo e, em seguida, à Prefeitura da Capital;
2 – Logo em seguida, lançou-se candidato ao governo do Estado de São Paulo, empunhando a bandeira da “moralidade”, também populista;
3 – Terminado o mandato de Governador, elegeu-se Deputado Federal pelo Estado do Paraná;
4 – Em 1960, foi lançado candidato à presidência da República pela União Democrática Nacional (UDN), um partido de características marcadamente pragmáticas, recebendo completamente o apoio de mais alguns partidos;
5 – Jânio, que até então havia sobrevivido na vida pública através de um discurso populista, atraiu imediatamente as atenções, não só dos cientistas políticos do Brasil, mas também do Exterior, todos interessados em saber qual seria a linguagem que Jânio aplicaria, levada à campanha eleitoral por um partido organicamente pragmático.
Espanto geral entre os cientistas políticos! Jânio enquadrou-se tranqüilamente ao esquema da UDN, propondo reformas modernizantes (objetivos permanentes da UDN), dando-lhes uma conotação de objetivos trabalhistas.
Jânio da Silva Quadros mostrou assim, ser capaz de agradar e convencer a um só tempo a gregos e troianos, colhendo votos de ricos e pobres, elegendo-se para a Presidência da República com mais de cinco milhões de votos, o que, para a época, era algo acima de quaisquer previsões.
Jânio da Silva Quadros expressa, ao mesmo tempo, linguagem verbal e não verbal, começando com uma oração verbal e terminando na forma não verbal, através de gestos e até de modificações no seu semblante, características nunca antes observadas em manifestações de caráter público. (...)
No texto acima, fica evidente o uso da linguagem verbal e não-verbal como táticas de marketing político/eleitoral de Jânio Quadros. Sobre o assunto não é correto afirmar que:

a. Determinados gestos, modificações de semblante e outros recursos da comunicação não verbal nunca haviam sido observadas antes de Jânio Quadros em manifestações de um político em público.
b. Jânio Quadros expressa, ao mesmo tempo, linguagem verbal e não verbal em suas aparições em público.
c. A linguagem não verbal é identificada pelos movimentos faciais e corporais, os gestos, os olhares, a entonação da voz etc.
d. A linguagem não verbal atinge somente os indivíduos de baixa escolaridade.
e. A linguagem verbal está naquilo que é escrito e falado.


Caso encontrem qualquer questão errada, por favor avisem com a resposta correta. 

Bom estudos! 

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