História: A Conquista do Império Asteca

História: A Conquista do Império Asteca

O fim do Império asteca deveu-se, em grande parte, à superioridade militar de seus inimigos. Os espanhóis possuíam arcabuzes, espadas e um animal desconhecido na América: o cavalo.


Quando Cortés desembarcou no México, seus soldados formavam parte de uma maquinaria bélica temível em toda Europa que havia sido forjada nas guerras de Granada, Itália e o norte da África. Cortés empreendeu a viagem de Vera Cruz a Tenochtitlan, capital do Império asteca. O acompanhavam 350 soldados, dos quais uns 40 arcabuzeiros e 20 arqueiros. Ademais contava com uns 150 índios cubanos como serventes e quase mil índios totonecas* na qualidade de auxiliares encarregados do transporte de equipamentos, víveres, munições e material de artilharia. Os soldados estavam acostumados à ordens cerradas e ao severo regulamento imposto por seus chefes ao contrário dos astecas que não tinham disciplina, acudiam ao combate em massas de guerreiros que exibiam plumas e pinturas de guerra, e levavam armaduras de madeira, couro ou algodão, espadas de obsidiana*, maças, arcos, flechas e dardos; ainda não conheciam o ferro e seu armamento estava desenhado mais para ferir e capturar prisioneiros que para matar.

Após a vitória de Otumba, Hernán Cortés regressou a Tenochtitlán, e sitiou a cidade disposto a conquistá-la. Construiu uma frota de 13 embarcações e com esses barcos conseguiu romper as defesas astecas e pode atacar a cidade de qualquer ponto. Uma epidemia de varíola foi uma arma inesperada para ajudar aos espanhóis e a derrota foi aceita com fatalismo pelo imperador Montezuma, já que imaginaram que com a chegada dos espanhóis se cumpria o mito de Quetzalcóatl, que tinha prometido voltar do Oriente.

Notas:

*totonecas – civilização pré-colombiana que habitava o atual estado de Veracruz; sua história abarca do ano 300 até 1519 quando foi submetida pelos espanhóis.
*obsidiana – rocha vulcânica similar ao vidro, de cor escura ou negra. Uma de suas variedades é a pedra-pomes.


Referências:

Revista Historia y Vida - Dossier Aztecas. España: Mundo Revistas, s/f.

2 comentários: