tag:blogger.com,1999:blog-66200384838976976262024-03-20T05:52:14.611-03:00Da AulaSó sei que tudo pesquiseiAlessandrohttp://www.blogger.com/profile/18260170673945469026noreply@blogger.comBlogger1214125tag:blogger.com,1999:blog-6620038483897697626.post-43888818790322208362024-03-14T21:15:00.001-03:002024-03-14T21:15:21.057-03:00Língua Portuguesa: O que são Verbos Anômalos<div style="text-align: justify;"><b style="font-family: verdana;">Verbos irregulares</b><span style="font-family: verdana;"> são aqueles cujos radicais se alteram ou cujas terminações não seguem as terminações dos demais verbos da conjugação a que pertencem.</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Por exemplo, os verbos a seguir são <b>REGULARES</b>:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">CANTAR - 1ª conjugação</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">(eu cantarei, tu cantarás, ele cantará, nós cantaremos, vós cantareis, eles cantarão)</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">COMER - 2ª conjugação</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">(eu comi, tu comeste, ele comeu, nós comemos, vós comestes, eles comeram)</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">PARTIR - 3ª conjugação</div></span><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;">(eu parto, tu parte, ele parte, nós partimos, vós partis, eles partem)</div><a name="more"></a></span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;">Todos os verbos que possuem terminações diferentes das previstas para a sua conjugação, são chamados irregulares.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Por exemplo, o verbo FAZER (irregular), no futuro será FAREI, já o verbo COMER (regular) no futuro será COMEREI.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Observe que, se o verbo <i>fazer </i>fosse seguir a mesma regra dos verbos regulares, seu futuro seria FAZEREI.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Entre os verbos irregulares, segundo algumas particularidades, temos três denominações. Veremos aqui apenas uma delas, os<b> VERBOS ANÔMALOS:</b></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: 700;"><br /></span></div><span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">VERBOS ANÔMALOS - estes verbos não seguem as regras das terminações dos verbos regulares que pertencem à sua conjugação, e apresentam mais de um radical ao serem conjugados, dependendo do tempo ou da pessoa verbal.</div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div><b><div style="text-align: justify;"><b>Exemplos:</b></div></b></span><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;">IR - eu vou, eu fui, nós fomos, tu irás</div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">SER - eu sou, tu és, ele é, nós seremos, nós somos, eu era, tu eras, ele era, que ele seja.</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">TER - eu teria, tu tinhas, se ele tivesse, nós temos, eles terão.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2TdIdMXarw2BkeqqmofZ8l_RcmiBGFDTKX7SASj4RBsbR-OBaw_3KbHdXm4anbDixOnvL_K6OyY1uRIPN_fwuyvtvsF13EUAOeLJwDYWSce5u99gbrwsFUOn8SooTk5QxaorxVbfDqgPw/s1920/Verbos+An%25C3%25B4malos.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2TdIdMXarw2BkeqqmofZ8l_RcmiBGFDTKX7SASj4RBsbR-OBaw_3KbHdXm4anbDixOnvL_K6OyY1uRIPN_fwuyvtvsF13EUAOeLJwDYWSce5u99gbrwsFUOn8SooTk5QxaorxVbfDqgPw/w640-h360/Verbos+An%25C3%25B4malos.png" width="640" /></a></div></div></div>Alessandrohttp://www.blogger.com/profile/18260170673945469026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6620038483897697626.post-65781326792039802882024-03-14T21:15:00.000-03:002024-03-14T21:15:05.536-03:00História: A Arte da Maquiagem na Cultura dos Povos<div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A <strong>maquiagem</strong> é uma arte ancestral, encontrada até mesmo entre os homens primitivos, os quais já usavam essências na epiderme, junto com outros enfeites e acessórios. Normalmente esta técnica é aplicada nas pessoas com o objetivo de embelezá-las, mas em várias culturas ela tem finalidades cerimoniais e religiosas.</span></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Nos estudos antropológicos podem-se encontrar vários exemplos de pinturas artísticas nos corpos de nativos americanos e de aborígines do continente africano. Muitos povos tinham o hábito de utilizar elementos de origem vegetal como o urucum ou o carvão, bem como argila e pedras trituradas.</span></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><br /></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Foi no Egito que a maquiagem ganhou seu caráter moderno e estético. Esta civilização criou o culto da beleza entre homens e mulheres, especialmente com o uso de hena na elaboração de pinturas faciais e corporais, particularmente em volta dos olhos, destacando-os sem igual. Os faraós mantinham a crença na preservação da beleza mesmo depois da morte, acreditando que deveriam estar perfeitamente embelezados ao ressuscitarem; assim, também os mortos eram maquiados.</span></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Hoje a maquiagem é profundamente influenciada e orientada pelas imposições do universo da moda. A matéria-prima utilizada é de outra natureza, mas a busca incansável da beleza é a mesma. De acordo, porém, com um dos maiores maquiadores brasileiros, <b>Aguinaldo Silva Leandro</b>, esta técnica não deve se submeter ao mundo ‘<em>fashion</em>’, e sim oferecer a cada um o máximo bem-estar possível.</span></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><br /></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Atualmente a <strong>profissão de maquiador</strong> está envolta em uma aura de status e glamour. O profissional é não só um artista, mas também um técnico especialista, o qual conhece uma ampla gama de essências que não só produzem a desejada beleza humana, mas também conferem as necessárias características aos intérpretes teatrais, televisivos e cinematográficos, além de realçarem fotos e desfiles da esfera ‘fashion’.</span></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A maquiagem é fundamental na constituição do personagem, nos palcos ou nas telas dos cinemas. Desde a antiga Grécia, nas raízes do Teatro, passando pelo Japão, Índia e outras nações orientais, recorre-se a esta técnica para alterar a identidade do ator. Na TV brasileira alguns profissionais se destacam, como <b>Eric Rzepecki</b>, que brilhou na Rede Globo na década de 70.</span></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Este maquiador de origem polonesa tem, acima de tudo, o mérito de dar destaque a esta profissão em nosso país. Sua técnica foi utilizada em inúmeras novelas e programas especiais. Além disso, ele foi o mestre de vários outros conhecidos profissionais que surgiram posteriormente, os quais se consagraram não só neste veículo, mas também no cinema, nos palcos e na moda. Entre eles estão nomes como <b>Ana Van Steen</b>, <b>Armando Filho</b>, <b>Duda Molinos</b>, <b>Leopoldo Pacheco</b>, entre outros, também denominados visagistas.</span></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: left;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwNzB1TQMDa90tIOEUvoMlPtDaaAlSmxxbcFCbIfhOyZVLYfp4gYSPeGRpyZt1kL5Vj0zZrL-RPTSTRFEiDof1P1h9qupJ-Qfer6qyNq9hYG9BaYYvoGHhLgCOksc_7UUi6JMGrULEn6nU/s1920/Maquiagem.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwNzB1TQMDa90tIOEUvoMlPtDaaAlSmxxbcFCbIfhOyZVLYfp4gYSPeGRpyZt1kL5Vj0zZrL-RPTSTRFEiDof1P1h9qupJ-Qfer6qyNq9hYG9BaYYvoGHhLgCOksc_7UUi6JMGrULEn6nU/w640-h360/Maquiagem.png" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;">E como a maquiagem tem influenciado sua vida, deixe nos comentários!</div></span></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><strong>Referências</strong>:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Maquiagem">http://pt.wikipedia.org/wiki/Maquiagem</a></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><a href="http://beleza.terra.com.br/mulher/interna/0,,OI1211690-EI7618,00.html">http://beleza.terra.com.br/mulher/interna/0,,OI1211690-EI7618,00.html</a></span></div>Alessandrohttp://www.blogger.com/profile/18260170673945469026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6620038483897697626.post-43502884778332026382024-03-14T21:14:00.002-03:002024-03-14T21:14:47.580-03:00Estruturalismo na Psicologia de Titchener<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O </span><b style="font-family: verdana;">estruturalismo</b><span style="font-family: verdana;"> surgiu com o inglês </span><b style="font-family: verdana;">Edward Bradford Titchener</b><span style="font-family: verdana;"> (1867–1927) e tem como fundamento o estudo dos elementos ou conteúdos mentais e sua conexão mecânica, mediante o processo de associação, porém, descartava a ideia de que a apercepção (processo mental através do qual cada indivíduo percebe e interpreta o mundo) tenha alguma participação nesse processo.</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sua principal base de estudos concentrava-se nos elementos propriamente ditos, e acreditava que a <b>Psicologia</b> deveria procurar descobrir a natureza das experiências conscientes elementares, para determinar sua estrutura, através da análise das partes que a formam.</div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Esta experiência consciente, segundo Titchener é dependente do indivíduo que a vivencia, diferindo da estudada por cientistas de outras áreas. Por exemplo, tanto a Física como a Psicologia tem condições de estudar a luz ou o som, porém, cada profissional terá orientação, métodos e objetivos diferentes.</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;">Os físicos examinam os fenômenos do ponto de vista dos processos físicos envolvidos, já os psicólogos analisam os mesmos fenômenos com base na experiência e observação pessoal de quem os vivencia. As outras ciências não dependem da experiência pessoal do sujeito que observa algum fenômeno, nem de sua descrição dos sentimentos envolvidos. Elas apenas observam e relatam os resultados.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Um exemplo da física citado por Titchener é o fato de uma sala poder estar a uma temperatura de 30ºC, independente de ter ou não alguém nesta sala para senti-la. Nesse caso, mesmo que não haja ninguém na sala, a temperatura será a mesma. Já no enfoque da psicologia, se houver um sujeito como observador dessa sala, ele poderá relatar que sente um calor desconfortável ou não, dependendo de suas experiências com a sensação de calor.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Assim, a psicologia, ainda segundo Titchener, deve ter como objeto de estudo a experiência consciente do indivíduo, diante das diversas situações as quais é exposto.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em seu livro <b><a href="https://amzn.to/3iPbrd4" target="_blank">A Textbook of Psychology</a></b>, Titchener cita que <b>“Todo conhecimento humano é derivado das experiências humanas, não há outra fonte de conhecimento”</b>. Com base nessa afirmação, podemos concluir que toda experiência humana pode ser analisada por pontos de vistas distintos, não estando nenhum deles necessariamente incorreto, pois cada indivíduo tem suas próprias vivências e, portanto, seu próprio repertório de conhecimentos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Quando estudou a experiência consciente, Titchener alertou a respeito da possibilidade de um erro, o qual ele chamou de erro de estímulo, que gera uma confusão entre o objeto de observação e o processo mental envolvido. Por exemplo, se mostrarmos uma maçã a alguém, e pedirmos para que essa pessoa descreva o que vê, muito provavelmente dirá que se trata de uma maçã, não descrevendo suas características como cor, forma e brilho.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Essa falta de descrição dos elementos componentes da maçã é o que Titchener chamava de erro de estímulo, pois as características foram deixadas de lado, em favor da descrição mais simples e conhecida. Nesse caso, o observador está interpretando o objeto e não analisando-o.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Titchener definia a consciência como a soma das experiências existentes em certo momento e a mente como a soma das experiências acumuladas ao longo do tempo. Para ele, o único objetivo legítimo da Psicologia deveria ser descobrir os fatos estruturais da mente e estudá-los.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiuV-YU55Yb3SFK5Ef1pd2bwNkYt2ZsocbCpP4iEvD5qSSg1lfEqMnUpjFK_qqkO8v4EUdvRttro-e1P5p_Ai34rmceP8hQaDXYxHpb3bTqrs8ZmF8q5a6hbiD252z9G4U96vaj73XGxBPo7Y4Ui2aZD0Oju3NATSGKq7mmPepdaxLnM9uy2_EDn-4z3A=s1920" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiuV-YU55Yb3SFK5Ef1pd2bwNkYt2ZsocbCpP4iEvD5qSSg1lfEqMnUpjFK_qqkO8v4EUdvRttro-e1P5p_Ai34rmceP8hQaDXYxHpb3bTqrs8ZmF8q5a6hbiD252z9G4U96vaj73XGxBPo7Y4Ui2aZD0Oju3NATSGKq7mmPepdaxLnM9uy2_EDn-4z3A=w640-h360" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><b><br /></b></div><div style="text-align: justify;"><b>Referências:</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b style="font-weight: bold;">SCHULTZ</b><b>, </b>Duane P. – História da psicologia moderna / Duane P. Schultz, Sydney Ellen Schultz ; tradução Suely Murai Cuccio. – São Paulo : Cengage Learning, 2009.</div></span></div></div>Alessandrohttp://www.blogger.com/profile/18260170673945469026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6620038483897697626.post-53763989826083513002024-03-14T21:14:00.001-03:002024-03-14T21:14:21.468-03:00Física: O que é Absorção (fenômeno ondulatório)<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Todos os tipos de ondas (eletromagnéticas ou mecânicas) podem sofrer o fenômeno da absorção, que nada mais é o meio capturar a energia da onda, fazendo com que a sua amplitude e distância alcançada diminua.</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A quantidade de energia de uma onda pode ser determinada pela amplitude. Quando a onda está passando por um meio, existe atrito, quase inexistente, mas existe. Quando ocorre o atrito, a onda perde energia, diminuindo então a sua amplitude. É por isto que ondas de rádio tem limite de cobertura, pois montanhas, prédios e outros obstáculos contribuem para aumentar o atrito com as ondas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><b>Fenômeno de absorção e as cores</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Certamente você já deve ter percebido que roupas de cor escura (preto), quando utilizadas sob o sol, esquentam mais do que roupas mais claras. Isso ocorre por que a cor preta absorve uma grande quantidade de energia, fazendo com que as suas partículas se agitem mais, aumentando a temperatura do material.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Já as roupas e materiais brancos, refletem grande parte da energia luminosa, absorvendo somente uma pequena parte, e portanto esquentam menos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><div style="text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpWETYn6c5s3mhTtQTmqlOYb47AKLStr8RoytW0CUjrjNazBJOTQGPQTjv2dSU9u1EnnXrLSuuxFJ9JQYq-UOM87EIlvtpyW_sLqlIwjS582nfPGRsIwB8C3L436DNMLUGM_VQH56gunjk/w640-h200/mobile-phone-1419275_1280.jpg" /></div>Alessandrohttp://www.blogger.com/profile/18260170673945469026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6620038483897697626.post-34369116767752568962024-03-14T21:14:00.000-03:002024-03-14T21:14:05.470-03:00Kultivi plataforma com cursos gratuitos e com certificado<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A plataforma Kultivi oferece </span><b style="font-family: verdana;">77 cursos gratuitos </b><span style="font-family: verdana;">e com certificados validos em diversas áreas como Idiomas, empreendedorismo e também preparatórios para o Enem, AOB, Medicina, entre outras.</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-weight: 700;"><br /></span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;">A Kultivi foi criada em 2017, a plataforma já concentra mais de 300 mil usuários, além de registrar cerca de 150 mil inscritos no YouTube e disponibilizar mais de 4 mil aulas gratuitas. O campeão de demanda é o curso de Inglês, com mais de 90 mil alunos cadastrados e 230 aulas à disposição.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Tudo que é disponibilizado dentro do site é 100% gratuito, o sistema é mantido com recursos dos parceiros comerciais e investidores. O site se preocupa muito com a qualidade do conteúdo e buscamos no mercado a contratação de professores das melhores instituições públicas e privadas, sejam elas universidades, cursos preparatórios para provas e concursos, escolas de idiomas e etc.</div></span><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div>
<span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><b>Como funciona o certificado:</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O certificado é disponibilizado gratuitamente para todos que finalizarem algum curso da plataforma, e são classificados como “cursos livres.” e tem reconhecimento do MEC. Com os certificados o estudante pode provar que concluíram o número de horas o curso estipulada pela coordenação pedagógica. </div></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;"><br /></span></div>
<div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Dentro da plataforma você encontra cursos de idiomas como:</span></div>
<span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><b><div style="text-align: justify;"><b>Inglês;</b></div></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;"><b>Espanhol;<br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;"><b>Frances;<br /></b></span></div>
<div><div style="text-align: justify;"><b style="font-family: verdana;">Italiano.</b></div>
<span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os estudantes que conhecem o site recomendam e avaliam o site como “Conteúdo excelente” e didática muito boa. Aproveite, novembro está chegando com o <b>Exame Nacional do Ensino Médio (Enem),</b> e a preocupação de muitos candidatos é <a href="https://www.kultivi.com/" target="_blank">como estudar faltando tão pouco tempo.</a> Acesse o site para saber mais e conhecer mais sobre a plataforma de estudos que lhe ajudará. <b><a href="https://www.kultivi.com/" target="_blank">[LINK]</a></b></div></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhALqs9MQXaKYUKZE2mgJ1lh-73efT_LushB4X27MWc_y0BmD8EJJ5HwtLfumHo5U1ajshvuTuztjoo2WPngSyBSNBZzJ15STESRRB6q_U9hDEuT8-_2uu_-9RByr1hMc3pLuW9JT_huWsd/s1600/C%25C3%25B3pia+de+Como+se+forma+o+Arco-%25C3%258Dris_.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhALqs9MQXaKYUKZE2mgJ1lh-73efT_LushB4X27MWc_y0BmD8EJJ5HwtLfumHo5U1ajshvuTuztjoo2WPngSyBSNBZzJ15STESRRB6q_U9hDEuT8-_2uu_-9RByr1hMc3pLuW9JT_huWsd/s640/C%25C3%25B3pia+de+Como+se+forma+o+Arco-%25C3%258Dris_.jpg" width="640" /></span></a></div>
<div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-weight: 700;"><br /></span></div>
<span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Aproveite e qualquer dúvida deixe seu comentário!</div></span></div>
</div>Alessandrohttp://www.blogger.com/profile/18260170673945469026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6620038483897697626.post-85146225559288270492024-03-14T21:13:00.000-03:002024-03-14T21:13:45.119-03:00ITA Oferece Curso Gratuito Avançado Sobre Java<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O </span><b style="font-family: verdana;">ITA</b><span style="font-family: verdana;"> é uma instituição de ensino superior que abre sempre novas formas de oferecer ensino de qualidade e, dessa vez, vamos falar sobre sobre o curso gratuito avançado de Java que a instituição tem disponibilizado.</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O <b>Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)</b> é atualmente uma das mais concorridas instituições de ensino superior pública e está vinculada atualmente ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). A sede do ITA fica localizada na cidade de São José dos Campos em São Paulo, porém, isso não impede que você realize um curso online da instituição.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os cursos online oferecidos pelo ITA são visados por milhares de pessoas. Por esse motivo, queremos apresentar um pouco mais dessa possibilidade.</div><div style="text-align: justify;">O que é o curso gratuito avançado sobre Java?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O curso gratuito avançado sobre Java é uma continuação de uma programão que inclui oito fases de um treinamento com foco em Especialização Programação Java e Desenvolvimento Ágil.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O curso é voltado para um público que já possui conhecimento em programação e desenvolvimento de software em Java obtido por meio das duas etapas anteriores do programa.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Com esse curso você passa a obter melhores conhecimentos tanto no desenvolvimento do código mais complexo em Java, quanto no armazenamento de dados em um banco de dados a partir do contexto de modelagem ágil.</div><div style="text-align: justify;">Conteúdo do curso gratuito avançado sobre Java</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Nesse curso gratuito de Java os principais conteúdos abordados são:</div></span><div><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">APIs fundamentais do Java; </span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Java 8; </span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aplicação Web com Java; </span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Java Servlets; </span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Páginas JSP; </span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Padrão MVC; </span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Teste de aplicação Web com Selenium; </span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Acesso ao banco de dados em Java; </span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">JDBC; </span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Testes com DBUnit. </span></li></ul></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;">Após concluir as etapas deste curso, o esperado é que o aluno já consiga desenvolver e aplicar com maiores habilidades a programação em Java utilizando metodologias ágeis em uma aplicação do tipo Web.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O curso avançado sobre Java é considerado de nível intermediário e possui duração de 4 semanas de estudo, 8 horas na semana, 32 horas no total.</div><div style="text-align: justify;">Como se inscrever no curso gratuito avançado sobre Java?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O curso de Java avançado gratuito do ITA está disponível no <b>Coursera</b>, que é uma empresa atuante no setor de tecnologia educacional.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Para que você possa ter acesso ao curso gratuito avançado sobre Java do ITA hospedado no Coursera é preciso que você realize um <a href="https://www.coursera.org/learn/desenvolvimento-agil-com-java-avancado" target="_blank"><b>cadastro na plataforma por meio do site</b></a>, o cadastro é simples e ainda possui a opção de acesso por meio do seu Facebook.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Após se cadastrar você passa a obter acesso ao conteúdo do curso gratuito avançado sobre Java, onde pode iniciar seus estudos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Esperamos que você possa aproveitar dessa oportunidade para garantir, assim, mais conhecimento para seu currículo por meio de um curso que vêm de uma instituição tão reconhecida como o ITA.</div></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgstSBYi-BOotr0VDkkhHIbqY6R6Io4TUnZ0aAAQCrZaJjARVr0w0D__5xSu1TLj-P4kcyHJrScjbyM9HLj9Bw5gbT23YnahPmLuysGHd6BJ8YhrNWG0zxPhVzl88GNx_VT-LMQgsxHdLQ/s1600/ITA+Oferece+Curso+Gratuito+Avanc%25CC%25A7ado+Sobre+Java-2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgstSBYi-BOotr0VDkkhHIbqY6R6Io4TUnZ0aAAQCrZaJjARVr0w0D__5xSu1TLj-P4kcyHJrScjbyM9HLj9Bw5gbT23YnahPmLuysGHd6BJ8YhrNWG0zxPhVzl88GNx_VT-LMQgsxHdLQ/s640/ITA+Oferece+Curso+Gratuito+Avanc%25CC%25A7ado+Sobre+Java-2.jpg" width="640" /></span></a></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;">Acesse o site por aqui. <b><a href="https://www.coursera.org/learn/desenvolvimento-agil-com-java-avancado" target="_blank">LINK!</a></b></div></span><div><div style="float: left;"></div></div></div>Alessandrohttp://www.blogger.com/profile/18260170673945469026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6620038483897697626.post-69536025990880467492024-03-13T08:54:00.003-03:002024-03-13T08:54:21.625-03:00A Última Pergunta de Isaac Asimov<p> <b style="font-family: verdana; text-align: justify;">A Última Pergunta</b><span style="font-family: verdana; text-align: justify;"> é um conto de ficção científica escrito por</span><span style="font-family: verdana; text-align: justify;"> </span><b style="font-family: verdana; text-align: justify;">Isaac Asimov</b><span style="font-family: verdana; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: verdana; text-align: justify;">em 1956. A história se desenrola ao longo de milênios, explorando o avanço da humanidade e da tecnologia através da interação entre um computador central chamado</span><span style="font-family: verdana; text-align: justify;"> </span><b style="font-family: verdana; text-align: justify;">Multivac</b><span style="font-family: verdana; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: verdana; text-align: justify;">e dois protagonistas humanos, os técnicos George e Susan. O enredo gira em torno de uma pergunta fundamental:</span><span style="font-family: verdana; text-align: justify;"> </span><b style="font-family: verdana; text-align: justify;">"Pode a entropia ser revertida?"</b><span style="font-family: verdana; text-align: justify;">, que é formulada repetidamente em diferentes formas ao longo do tempo.</span></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Inicialmente, a pergunta é feita de maneira casual por um jornalista curioso e intrigado com a complexidade do Multivac. Ao longo das eras, a humanidade desenvolve novas tecnologias, expande-se pelo universo e enfrenta o desafio da entropia, o declínio inevitável da energia disponível para realizar trabalho. Enquanto isso, os técnicos George e Susan passam de geração em geração, continuando a buscar uma resposta para a pergunta fundamental.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">À medida que a história avança, a humanidade evolui para um estado onde a própria Terra é destruída pela entropia, mas uma solução final é descoberta. A pergunta é reformulada repetidamente por diferentes formas de inteligência artificial, culminando na criação de um computador capaz de responder à última pergunta. No clímax da história, a última pergunta é finalmente feita ao <b>"computador"</b>, que se revela como um ser supremo unificado com o Multivac, e a resposta é dada.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKg40-_dNYvuVkA_ZwRV-KGE9nt7NT4iL18CUgRBKzgz2acSyQyH_LjUPvwhw3unwngoFFc-OUJHim3bDSOh5rM9fKZhBlbuNv8etSkGwv1AUot92boq5gmbPcpPT6AAKEKtWCcBAi44OyvlL83tHksF0-Q1oPeMZ0GBloI1dCjgXEram_TEzioqjFQSg/s1280/maxresdefault.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKg40-_dNYvuVkA_ZwRV-KGE9nt7NT4iL18CUgRBKzgz2acSyQyH_LjUPvwhw3unwngoFFc-OUJHim3bDSOh5rM9fKZhBlbuNv8etSkGwv1AUot92boq5gmbPcpPT6AAKEKtWCcBAi44OyvlL83tHksF0-Q1oPeMZ0GBloI1dCjgXEram_TEzioqjFQSg/s320/maxresdefault.jpeg" width="320" /></a></div></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O conto explora conceitos de evolução tecnológica, a natureza do tempo e da entropia, além de sugerir uma resposta filosófica profunda sobre a relação entre humanidade, tecnologia e o destino último do universo. Com sua narrativa habilmente construída e seu final intrigante, A Última Pergunta continua a ser uma das obras mais reverenciadas de Asimov e um marco na ficção científica.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Escute o conto completo:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="365" src="https://www.youtube.com/embed/PrpEVUzLwqU" width="481" youtube-src-id="PrpEVUzLwqU"></iframe></div><br /></div>Alessandro Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/12255321308350624760noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6620038483897697626.post-26473459232584139962024-03-11T22:43:00.003-03:002024-03-11T22:43:58.372-03:00Língua Portuguesa: O que é Substantivo Comum e Próprio<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Os </span><b style="font-family: verdana;">substantivos </b><span style="font-family: verdana;">podem ser classificados em </span><b style="font-family: verdana;">comuns </b><span style="font-family: verdana;">e </span><b style="font-family: verdana;">próprios</b><span style="font-family: verdana;">.</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><b><div style="text-align: justify;"><b>Substantivos comuns -</b></div></b></span><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-weight: 700;"><br /></span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;">Nomeiam seres e grupos de seres da mesma espécie. Eles preservam as características inerentes de sua classe, mas não são tratados como indivíduos.</div></span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Ex</b><b>.:</b> mulher, menino, caneta, planeta, cidade, espelho, casa, caderno, cachorro, árvore.</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><b>Substantivos próprios - </b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Nomeiam os seres específicos de determinada espécie, sempre individualmente. Os substantivos próprios mais comuns são os nomes de pessoas, chamado de <i>antropônimos</i>; e os nomes de lugares e acidentes geográficos, conhecido como <i>topônimos</i>.</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: 700;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><b>Ex.: </b>Maria, Júpiter, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, Europa, Argentina, Ronaldo, Roma, Machado de Assis.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b style="font-weight: bold;">Obs.:</b> Alguns substantivos próprios podem ser transformados em substantivos comuns para indicar a qualidade inerente de uma pessoa ou um personagem.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><b><div style="text-align: justify;"><b>Ex.:</b></div></b><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">- Ele é um dom-joão (Dom João – homem galanteador)</div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">- Você é um judas! (Judas – traidor)</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Além desses casos, um substantivo próprio também pode virar um substantivo comum para indicar o fabricante ou o país de origem de determinado produto.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><b><div style="text-align: justify;"><b>Ex.:</b></div></b><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">- Este é um autêntico havana. (havana – charuto de Cuba)</div></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaKGU0qckn19B8HBycfNeLwMDxQVqvzBVPiq3lj6OumMGIfNUD53bZzkrGlW2UMZd5EslZU9LM9aIBk2uL7ooPStwYhHXbcqBnF3NhtgWGgsBWuYUmTcofJMst5s-3tv_mZz8DQzsVndng/s1920/Substantivo+Comum+e+Pr%25C3%25B3prio.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaKGU0qckn19B8HBycfNeLwMDxQVqvzBVPiq3lj6OumMGIfNUD53bZzkrGlW2UMZd5EslZU9LM9aIBk2uL7ooPStwYhHXbcqBnF3NhtgWGgsBWuYUmTcofJMst5s-3tv_mZz8DQzsVndng/w640-h360/Substantivo+Comum+e+Pr%25C3%25B3prio.png" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><b><div style="text-align: justify;"><b>Referências:</b></div></b><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b style="font-weight: bold;">BECHARA</b><b>, </b>Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 38 ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b style="font-weight: bold;">CEGALLA</b><b>, </b>Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 41 ed. São Paulo: Editora Nacional, 1998.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b style="font-weight: bold;">SOUZA</b><b style="font-weight: bold;">, </b>Jésus Barbosa de;<b style="font-weight: bold;"> CAMPEDELLI</b><b>, </b>Samira Youssef. Minigramática. 2 ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2000.</div></span></div>Alessandrohttp://www.blogger.com/profile/18260170673945469026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6620038483897697626.post-84589866943913900782024-03-11T22:43:00.002-03:002024-03-11T22:43:19.532-03:00Biologia: Características de Animais Noturnos<div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Diversos animais possuem o hábito de se alimentar e viver durante a noite e, por isso, possuem alguns mecanismos que os permitem enxergar no escuro e se locomover.</span></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O exemplo mais famoso de <strong>animais noturnos</strong> talvez sejam os morcegos. Figurinhas fáceis em qualquer história de terror com episódios noturnos, os morcegos passam o dia todo abrigados em locais escuros como o fundo de cavernas e grutas e saem somente à noite para se alimentar. </span></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><br /></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Mas o que fez com que em um mesmo lugar alguns animais prefiram a noite e outros o dia?</b></span></div><div style="background-color: white; text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><span style="font-family: verdana; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">Outro fator que pode ter influenciado é a necessidade de fugir de predadores. Os ancestrais dos pequenos <b>mamíferos</b>, por exemplo, como os <b>gambás</b>, tinham de se esconder dos grandes predadores durante o dia e, então, aproveitavam a escuridão da noite para caçar e viver. </span><span face="Verdana, sans-serif">Embora o ambiente possa ser o mesmo, as mesmas condições ambientais podem ocasionar reações diferentes nos indivíduos levando-os a evoluir de maneira diferenciada. Alguns animais, como as <b>rãs</b> e os <b>sapos</b>, por exemplo, possuem uma pele bastante sensível a altas temperaturas (como a que seria ocasionada pela exposição prolongada ao sol) e, por isso, tiveram seus hábitos melhor adaptados ao período noturno, quando as condições de temperatura e umidade são mais favoráveis.</span></div></span></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">É claro, que os fatores que levaram determinadas espécies a desenvolver hábitos noturnos envolvem uma gama de relações bem mais complexas. Mas o fato é que estes animais acabaram desenvolvendo características específicas que os tornaram aptos a viver durante a noite.</span></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Os <b>morcegos</b>, por exemplo, desenvolveram um sistema parecido com um radar chamado de <b>“ecolocalização”</b>, no qual ele emite um som de frequência muito alta pelo estalar de sua língua ou pelas narinas e, conforme o som rebate na superfície (formando um eco) e é captado por eles, lhes permite distinguir obstáculos e, claro, suas presas.</span></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Outra adaptação dos animais noturnos está na visão. A maioria deles possui apenas os bastonetes, fotorreceptores (células da visão) bastante sensíveis a luz, mas que não os permite distinguir cores, o que não significa que eles enxerguem mal. A<b> coruja-das-torres</b> (<em>Tyto alba</em>), por exemplo, possui uma visão capaz de distinguir um alvo a mais de 10 metros de distância e consegue enxergar com apenas 10% da luz de que o olho humano precisa.</span></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Os animais noturnos precisaram desenvolver outras características que não apenas a visão para poder sobreviver em meio à escuridão. Os morcegos desenvolveram a ecolocalização e as <b>mariposas</b>, suas presas, desenvolveram uma audição aguçadíssima para captar o barulho dos morcegos (que pode chegar a 160 decibéis, mas que não pode ser percebido pela audição humana) e conseguir fugir deles. Já as <b>cobras não venenosas</b> desenvolveram um recurso capaz de perceber o calor de suas presas com tamanha precisão que elas conseguem saber até o tamanho da vítima e, se esta for grande demais, fugir para se proteger.</span></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: left;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8yUNoKGb4JeWZrETe8i7XFJzlJtRQtWg4JJFn5RHZuV1M2lSwWhQ6tfM_QHSjBoo0Ix4qNXx7QcZiUj_1rAWusJbpPWX_Y7D31odBLxiDz2DLJ6Q7vZxGrkLfxQxlll8gTOpYqVxI-IM0/s1920/animais+noturnos.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8yUNoKGb4JeWZrETe8i7XFJzlJtRQtWg4JJFn5RHZuV1M2lSwWhQ6tfM_QHSjBoo0Ix4qNXx7QcZiUj_1rAWusJbpPWX_Y7D31odBLxiDz2DLJ6Q7vZxGrkLfxQxlll8gTOpYqVxI-IM0/w640-h360/animais+noturnos.png" width="640" /></a></div></div>Alessandrohttp://www.blogger.com/profile/18260170673945469026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6620038483897697626.post-3715416919393053912024-03-11T22:43:00.001-03:002024-03-11T22:43:06.089-03:00Antropologia: O que siginifica Caboclo<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Além de ser uma designação utilizada antigamente para se referir aos </span><b style="font-family: verdana;">indígenas do Brasil</b><span style="font-family: verdana;">, a palavra </span><b style="font-family: verdana;">caboclo </b><span style="font-family: verdana;">identifica os mestiços da união entre índias e brancos. Outras definições conhecidas são curiboca, cariboca, caiçara, mameluco e caboco. </span><b style="font-family: verdana;">Câmara Cascudo</b><span style="font-family: verdana;">, historiador e antropólogo brasileiro, defende a utilização do termo caboco, encontrado em seu Dicionário do Folclore Brasileiro. Segundo ele, a utilização da expressão sem o “L” é a mais correta, pois a consoante foi introduzida sem base em hipóteses de etimologia. </span><b style="font-family: verdana;">Cascudo </b><span style="font-family: verdana;">também refuta a afirmação de que o vocábulo deriva de kari’boca (filho de branco, no tupi) ou caa-boc, aquele que tem origem na floresta (tupi).</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">No Brasil, a região Norte apresenta o maior número de caboclos, principalmente na Amazônia. Outras áreas onde há grande densidade populacional de caribocas são: Paraíba, Ceará, Alagoas, Piauí e Rio Grande do Norte (região Nordeste). Embora numerosos no país, quantificar os caboclos é um tarefa complicada para o IBGE, pois, dentro do mesmo grupo estão os cafuzos, mulatos e outras combinações entre índias e brancos como índio e oriental, negro e oriental, negro índio e oriental, entre outras.</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Além das características étnicas, o termo caboclo é utilizado na religião. De acordo com a definição do <b>Grande Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa</b>, caboclo é, “nas religiões ou seitas afro-brasileiras, designação genérica dos espíritos de ancestrais indígenas brasileiros que supostamente surgem nas cerimônias rituais e que foram idealizados, já no século XX, segundo os modelos de orixás da teogonia jeje-nagô e do Indianismo literário da fase romântica”.</div><div style="text-align: justify;">Além de sua utilização no campo religioso, o vocábulo caboclo também é utilizado como sinônimo para tapuio, uma expressão utilizada por alguns povoados de índios para se referir com desprezo a indivíduos que não fossem de seu grupo. Outra palavra utilizada com este mesmo intuito é <b>caburé</b>, caboclo de cabelos lisos e cor de cobre.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Outra forma em que a palavra caboclo pode ser utilizada é para se referir ao sertanejo, ao caipira e ao roceiro, tipos imortalizados por uma das mais famosas criações de Monteiro Lobato, o personagem Jeca Tatu, interpretado pelo ator Amácio Mazzaropi no cinema.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O político <b>Athie Coury</b> propôs, em 1967, a criação do Dia do Caboclo. Porém, a data passou a ser oficializada como parte do calendário do Estado do Amazonas somente em 2007, quando foi aprovado e sancionado um projeto de lei de Luiz Castro, então deputado.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxy3wphke5BV1O51FBhicGVXuh2gaDljIp_6ng6xmI-tpB-fEAtPLgZMuzLapI4xHPIUIdEb7RKHH89aQ69WeXj4wWwfcQQJMp03m_Wo1KaZpeLOjdmm2xatJdKPHwKr34OaumvhmdiojD/s1920/Caboclo.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxy3wphke5BV1O51FBhicGVXuh2gaDljIp_6ng6xmI-tpB-fEAtPLgZMuzLapI4xHPIUIdEb7RKHH89aQ69WeXj4wWwfcQQJMp03m_Wo1KaZpeLOjdmm2xatJdKPHwKr34OaumvhmdiojD/w640-h360/Caboclo.png" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><b><br /></b></div><div style="text-align: justify;"><b>Referências:</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Caboclo" target="_blank">http://pt.wikipedia.org/wiki/Caboclo</a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://houaiss.uol.com.br/busca?palavra=caboclo" target="_blank">http://houaiss.uol.com.br/busca?palavra=caboclo</a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://www2.camara.leg.br/deputados/discursos-e-notas-taquigraficas/discursos-em-destaque/revolucao-constitucionalista/athie-coury-dcd05ago1972" target="_blank">http://www2.camara.leg.br/deputados/discursos-e-notas-taquigraficas/discursos-em-destaque/revolucao-constitucionalista/athie-coury-dcd05ago1972</a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/viewFile/107/161" target="_blank"></a><a href="http://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/viewFile/107/161" target="_blank">http://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/viewFile/107/161</a></div></span></div>Alessandrohttp://www.blogger.com/profile/18260170673945469026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6620038483897697626.post-37474507450871364722024-03-11T22:42:00.002-03:002024-03-11T22:42:50.601-03:00Curso EAD Sobre Jogos 2D e 3D<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Fazer cursos extracurriculares é sempre uma ótima oportunidade. Gratuitos ou não, ele sempre irá ensinar algo para quem deseja aprender ou aprimorar suas técnicas, não importa qual a opção de curso.</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
<span face=""verdana" , sans-serif"><div style="text-align: justify;">A plataforma de <a href="https://www.iped.com.br/" target="_blank"><b>Cursos iPED</b></a> está oferecendo um curso, com duração de 30 dias, intitulado <b>“<a href="https://www.iped.com.br/3d-e-games/curso/3d-game-studio#conteudo" target="_blank">3D Game Studio</a>“.</b> O intuito do curso é ensinar o interessado a criar jogos 2D e 3D e aprender diversas técnicas acerca das tecnologias existentes nesse ramo.</div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div>
<span face=""verdana" , sans-serif"><div style="text-align: justify;">O curso é dividido em três capítulos, cada um com determinado número de aulas.</div></span></span><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><div style="text-align: justify;"><b style="font-family: verdana;">Capítulo 1</b></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
<span face=""verdana" , sans-serif"><div style="text-align: justify;">Aula 1. Introdução</div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 2. Vértices</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 3. Arestas</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 4. Faces</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 5. Polígono</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span face=""verdana" , sans-serif">Aula 6. Blocks</span><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span face=""verdana" , sans-serif"><br /></span></span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 7. Manipulação de Blocks</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 8. Deformação de Blocks</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 9. Tipos diferentes de Blocks</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 10. Aplicação/Manipulação de texturas em Blocks</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 11. Como criar salas</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
<span face=""verdana" , sans-serif"><div style="text-align: justify;"><b>Capítulo 2</b></div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div>
<span face=""verdana" , sans-serif"><div style="text-align: justify;">Aula 12. Adicionar Luzes</div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 13. Como trabalhar com luzes</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 14. Iluminação ambiente;</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 15. Sprites no Ambiente</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 16. Trabalhar com Sprites</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 17. Adicionar Personagens</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 18. I.A no Personagem</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 19. Objetos MDL</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 20. I.A. De Armas</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 21. Personalizar Armas</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 22. Como trabalhar com munição</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 23. Inserir inimigos</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
<span face=""verdana" , sans-serif"><div style="text-align: justify;"><b>Capítulo 3</b></div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div>
<span face=""verdana" , sans-serif"><div style="text-align: justify;">Aula 24. Adicionar Display</div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 25. Configurar Display</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 26. NPC´s</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 27. Configurar compilação</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 28. Alterar cubo</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 29. Configurar teclas de atalho</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 30. Duplicar objetos</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 31. Mapa no WED</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 32. Compilar e executar o mapa</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 33. Como refinar mapa</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 34. Adicionar Player</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 35. Aplicação de texturas no mapa</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aula 36. Mapeamento de texturas no mapa</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfOgLQoBwHtJPKxw5fwDqMm5nE1NPo0pWvZC-9uTD_wiwlT2vfXV1bZB2jMDiCxHMaV_Jc3TubzBHJvK7mgsaOQn6FvU7UAdIvtECmB6bKqzEBmXnfKK1XHtGmj3XyT0V_mxFfmLG3UlKb/s1600/curso+jogos+2d+e+3d.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfOgLQoBwHtJPKxw5fwDqMm5nE1NPo0pWvZC-9uTD_wiwlT2vfXV1bZB2jMDiCxHMaV_Jc3TubzBHJvK7mgsaOQn6FvU7UAdIvtECmB6bKqzEBmXnfKK1XHtGmj3XyT0V_mxFfmLG3UlKb/s640/curso+jogos+2d+e+3d.jpg" width="640" /></span></a></div>
<span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
<span face=""verdana" , sans-serif"><div style="text-align: justify;">O curso disponibiliza um certificado após sua conclusão, ele está disponível também para o Plano Grátis.</div></span></span>
<div style="float: left;">
</div>
</div></div>Alessandrohttp://www.blogger.com/profile/18260170673945469026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6620038483897697626.post-1532865531212625462024-03-11T22:42:00.001-03:002024-03-11T22:42:35.597-03:00História: A Questão da Irlanda<div class="entry" style="line-height: 1.6em; overflow-wrap: break-word; padding: 0px 10px; word-wrap: break-word;">
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;">A <strong>Irlanda</strong> é uma ilha localizada a oeste da Inglaterra e dela separada pelo Mar da Irlanda (de 18 a 193 km de largura). Durante o início de sua colonização a Irlanda, ou <b>Eire</b>, em irlandês, era dividido em diversas tribos distribuídas em cinco regiões distintas: <b>Ulster, Connacht, Meath, Leinster e Munster</b>. Devido à fragilidade dessa situação a Irlanda foi muitas vezes invadida por outros povos como os <b>vikings </b>e, principalmente, os <b>celtas</b>.</span></div>
<span style="background-color: white; font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
<a href="https://www.blogger.com/null" name="more"></a>
</span><div class="separator" style="background-color: white; clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;"><span face=""verdana" , sans-serif" style="line-height: 1.6em;">Mas, a questão irlandesa se iniciou com a conquista da região por <b>Henrique II</b>,</span><span face=""verdana" , sans-serif" style="line-height: 1.6em;"> </span><em style="line-height: 1.6em;"><b>O Plantageneta</b></em><span face=""verdana" , sans-serif" style="line-height: 1.6em;">, da Inglaterra. Em 1175 Henrique II firmou o Tratado de Windsor segundo o qual a Irlanda passaria a ser regida pelas leis inglesas. Além do que, o domínio do território pelos ingleses significava que a partir de então os irlandeses teriam de pagar tributos à Inglaterra dentro da hierarquia vigente no </span><span face=""verdana" , sans-serif"><b>feudalismo</b></span><span face=""verdana" , sans-serif" style="line-height: 1.6em;">.</span></span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;"><span style="line-height: 1.6em;">Para piorar a situação, Henrique VIII, em 1534, rompe com a Igreja Católica iniciando a chamada <b>”</b></span><b>Reforma Protestante</b><span style="line-height: 1.6em;"><b>”</b>, a partir da qual a Inglaterra passou a adotar a religião <b>Anglicana</b>, fundada por ele, como religião oficial. Assim, a Irlanda que era de maioria católica se viu obrigada por Henrique VIII a adotar o anglicanismo.</span></span></div><div style="background-color: white; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent;"> </span></div></div><div class="entry" style="line-height: 1.6em; overflow-wrap: break-word; padding: 0px 10px; word-wrap: break-word;">
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;">Mas, devemos lembrar que a questão da Irlanda não começou por causa da religião e sim por causa do sentimento nacionalista irlandês, ou seja, por questões políticas e territoriais que se iniciaram com a ocupação feita pelo outro Henrique, o II. A religião apenas foi incorporada ao conflito já existente. Assim, manter a religião católica passou a ser encarado como uma forma de protesto contra os ingleses. O que é perfeitamente compreensível se entendermos que naquela época a religião era ligada ao estado, sendo muitas vezes utilizada como forma de garantir o poder.</span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;">A discriminação e a exploração sofrida pelos irlandeses fizeram com que eclodissem diversas revoltas, sendo a mais expressiva delas em 1641 e que foi reprimida violentamente por <b>Oliver Cromwell</b> que havia tomado o poder na Inglaterra e proclamado a República Inglesa consolidando o poder dos ingleses sobre a região.</span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;"><span face=""verdana" , sans-serif" style="line-height: 1.6em;">Mas as revoltas continuaram, tendo como episódios mais importantes a eclosão da <b>Revolução de 1798</b> encabeçada pelo grupo secreto <b>“Irlandeses Unidos”</b>, o movimento nacionalista de 1829 que conseguiu alguns direitos políticos aos católicos, a epidemia de</span><span face=""verdana" , sans-serif" style="line-height: 1.6em;"> </span><span face=""verdana" , sans-serif"><b>tifo<span style="line-height: 1.6em;"> </span></b></span><span face=""verdana" , sans-serif" style="line-height: 1.6em;">e a fome decorrente da queda na produção agrícola devido a uma praga em 1847 e 1948 e que foi responsável pela morte de mais de 800.000 pessoas e a imigração da maior parte da população e, por fim da independência da Irlanda, declarada em 1921.</span></span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span face=""verdana" , sans-serif"><span style="font-family: verdana; line-height: 1.6em;">O feito conseguido com a atuação do <b>“Sinn Féin”</b> (Nós Sozinhos), movimento nacionalista fundado em 1905, se deu através da eleição de maioria irlandesa ao Parlamento britânico em 1918 criando as condições para que o Sinn Féin proclamasse a independência da Irlanda. Mas, a Inglaterra só viria a reconhecê-la em 1921 através da assinatura de um tratado onde a Irlanda, com exceção da região do <b>Ulster</b>, passaria a ser independente, mas, ainda um domínio inglês.</span></span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;">Nesse ínterim, entre 1918 e 1921, surgiu um grupo guerrilheiro irlandês que tinha como objetivo a independência da Irlanda e depois sua unificação com a região de Ulster ainda sob domínio britânico. O “<strong>Irish Republican Army</strong>”, ou <strong>IRA</strong>, foram responsáveis por uma série de atentados aos protestantes residentes na Irlanda, principalmente na região de Ulster que mais tarde passaria a se chamar Irlanda do Norte.</span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;">Só em 1937 através da promulgação da Constituição Irlandesa é que foi conseguida a independência de fato e a Irlanda passou a chamar-se Eire. Mais, uma vez a Inglaterra demorou a reconhecer o fato, o que foi feito em 1949 quando, também, foi concedida autonomia ao território de Ulster que passou a se chamar <b>Irlanda do Norte.</b></span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;">Mas os conflitos e a atuação do IRA continuam. A reivindicação agora é pela união das duas Irlandas em uma só e por causa da intolerância religiosa provocada por grupos guerrilheiros de ambos os lados. Os Unionistas Protestantes, da Irlanda do Norte, preferem continuar aliados da Grã-Bretanha alegando que caso houvesse a unificação eles seriam perseguidos pela maioria católica do Eire, incentivando, inclusive, a criação de grupos guerrilheiros protestantes como o Esquadrão da Morte.</span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em 1994 foi assinado um</span><b style="font-family: verdana;"> tratado de paz</b><span style="font-family: verdana;"> entre a Irlanda do Norte e o Eire, mas, ambos os lados romperam várias vezes o tratado. Em 1998 foi assinado um novo tratado, mas os atentados continuam.</span></div>
<span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
</span><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeRKAp0pIzCjDDyzENOQkE7YlurmYol3VCJt4NwXCoLN5gyfs0GHZn80Nh6N4c5qob5BfBHZRfnoiRKde2Z0N-ozDO86zELeEq9ug8eAMmje_hakO2OX7l8KS6WtdqpRppZqDPDERys-ct/s1600/a+questao+da+irlanda.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeRKAp0pIzCjDDyzENOQkE7YlurmYol3VCJt4NwXCoLN5gyfs0GHZn80Nh6N4c5qob5BfBHZRfnoiRKde2Z0N-ozDO86zELeEq9ug8eAMmje_hakO2OX7l8KS6WtdqpRppZqDPDERys-ct/s640/a+questao+da+irlanda.png" width="640" /></span></a></div>
<span face=""verdana" , sans-serif"><div style="text-align: justify;"><br /></div></span></div>
</div>
Alessandrohttp://www.blogger.com/profile/18260170673945469026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6620038483897697626.post-62650363763514324022024-03-11T22:42:00.000-03:002024-03-11T22:42:21.042-03:00Língua Portuguesa: Qual o significado de Alomorfia<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">De acordo com o dicionário, </span><b style="font-family: verdana;">alomorfia </b><span style="font-family: verdana;">significa "passagem de uma forma para outra diferente, metamorfose". Sendo assim, quando há alomorfia existe uma mudança apenas na forma, porém conserva-se função e significado daquele fonema.</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A alomorfia é a mudança na forma de um morfema.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Para entendermos melhor, vejamos as ocorrências do prefixo IN-: infeliz, incomum, indubitável, inconstante, etc. </div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Percebemos que em todos os casos o fonema tem a mesma função, a de negar o significado da palavra que vem em seguida a ele. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span face="Verdana, sans-serif">Acontece, porém, que também temos as palavras imoral, ilegal, ilícito, irrepreensível, às quais é acrescido o prefixo I-, que tem exatamente o mesmo significado que IN. </span><span face="Verdana, sans-serif">Não é coincidência. Neste caso, o prefixo IN sofreu uma alomorfia, uma mudança de forma, e pode ser identificado através de dois <b>ALOMORFES</b>: IN e I.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>O que são alomorfes portanto?</b></span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;">Alomorfes são, as diferentes formas que um mesmo morfema pode adquirir ao sofrer o processo de alomorfia. Esta mobilidade, este processo de mutação constante na língua ocorre por conta de uma das suas principais características: o dinamismo da língua. Como ela não é parada, estática, vemos muitas mudanças ocorrerem todos os dias, cada vez que alguém cria uma palavra ou expressão nova, ou cada vez que utiliza de maneira inusitada aquela palavra comum, à qual todos já estão acostumados.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Esse processo não é novo e nem exclusivo dos morfemas. Assim como acontece na <b>MORFOLOGIA</b>, também acontece na <b>FONOLOGIA</b>, um processo idêntico, porém envolvendo os sons das palavras, os FONEMAS. Quando um mesmo fonema aparece com dois sons diferentes, dizemos que ele sofreu uma ALOFONIA, e cada um dos sons que ele assume é, pois, chamado de ALOFONE.</div></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3wq2Vb89LmU5P3bAVQd1a93eOJ1c8LguZtavq4oB1s_4vqyG5a9dYAhrQiHKjAF_1J1Q4Z4QYgAcL8RYVFnXZB0VD-gTcm_M7DD_L4KsLALR2LZkVobQiR6dgNnVcvOmIKLJE2aY0DktA/s1920/Alomorfia.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3wq2Vb89LmU5P3bAVQd1a93eOJ1c8LguZtavq4oB1s_4vqyG5a9dYAhrQiHKjAF_1J1Q4Z4QYgAcL8RYVFnXZB0VD-gTcm_M7DD_L4KsLALR2LZkVobQiR6dgNnVcvOmIKLJE2aY0DktA/w640-h360/Alomorfia.png" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Legal não é? Deixe seu comentário, duvidas, sugestões...</span></div></div>Alessandrohttp://www.blogger.com/profile/18260170673945469026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6620038483897697626.post-19760962998275418682024-03-07T21:25:00.001-03:002024-03-07T21:25:29.541-03:00Benefícios do quebra-cabeça para o cérebro<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Já brinquei muito quando criança e até o dia de hoje me pego montando cubo-mágico!</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;">Montar as pequenas peças e conseguir formar um painel no final é um excelente exercício cognitivo para idosos, adultos, jovens e crianças, principalmente aquelas que estão em fase educacional.</div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em geral, o quebra-cabeça é bom para memória e quando aplicado na escola, primordialmente na educação infantil, ele facilita muito a aprendizagem. Quer saber mais sobre as vantagens de usar essa ferramenta na escola, quais são as suas regras ou que vantagens ela traz para as pessoas que gostam de montar quebra-cabeça? Vamos ver 5 benefícios do quebra-cabeça.</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><b><div style="text-align: justify;"><b>1 - Quebra-cabeça estimula o cérebro</b></div></b><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A primeira grande contribuição do quebra-cabeça é a nível intelectual, já que o quebra-cabeça estimula o cérebro. Por isso, o desenvolvimento das habilidades cognitivas é um grande benefício.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A atividade tem reflexos diretos na capacidade da criança em resolver problemas, aumentando o raciocínio e melhorando as suas habilidades. É possível estimular o conhecimento dos números, das cores, das figuras, dos mapas, do espaço, do trânsito e inúmeros outros campos do conhecimento.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><b><div style="text-align: justify;"><b>2 - Quebra-cabeça é bom para a memória</b></div></b><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Outro aspecto relevante para o uso do quebra-cabeça é que ele é bom para a memória. Essa contribuição é crucial para pessoas com problemas relacionados ao esquecimento.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Isso acontece, pois, achar as peças de encaixe uma para outras faz com que a pessoa acumule informações sobre os formatos e quais seus possíveis pares. Imagina inserir essa atividade para idosos com problemas de memória?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><b><div style="text-align: justify;"><b>3 - Quebra-cabeça desenvolve a coordenação motora</b></div></b><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Tem uma fase da infância que os pequenas precisam desenvolver suas habilidades motoras. Seus bracinhos e dedos ainda não têm noção das distâncias e manipulação de objetos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Logo, um quebra-cabeça voltado para esse público tende a estimular a coordenação motora ainda na primeira infância. O fato de tentar encaixar uma pecinha na outra, é um grande estímulo para o controle dos movimentos dos braços, dos olhos e das mãos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Porém, o quebra-cabeça precisa ser voltado para a idade específica da criança, com peças maiores, coloridas e com encaixes bem simples. Vale também para adultos ou idosos com dificuldades de coordenação.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><b><div style="text-align: justify;"><b>4 - Quebra-cabeça provoca a interação social</b></div></b><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O período escolar é uma fase de adaptação para a garotada. A formação de amigos e identificação de grupos e percepção de sociedade são objetivos importantes para os pequenos em idade escolar.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E para alcançar esse objetivo, o quebra-cabeça é um ótimo instrumento de socialização. Durante a brincadeira, as crianças podem interagir, colaborar, competir, conquistar, debater, compartilhar de acertos e erros com toda a turma.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><b><div style="text-align: justify;"><b>5 - Quebra-cabeça fomenta a percepção</b></div></b><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Esse jogo também fomenta a percepção das crianças em idade escolar. As capacidades de observar, comparar, analisar e sintetizar as ideias são trunfos que servirão na formação de cada criança.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Esses ganhos se estendem à adolescência e vida adulta, sendo qualidades muito valorizadas nos campos profissionais. A percepção de grandes negócios, de oportunidades do mercado podem nascer ainda na infância, com os estímulos adequados.</div></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8sW1zIrn_DnkpaaqcdfdyKUDegb3BuEbgyBkhjk_hk5zqTofRiaU2cVj4vllPDODxNbBZg9w50aBpKbGgY1DGFu4I8aMek4geWNiktSjZVQs1_cHWHV03KAityneKXijGIshR57pms3WF/s1920/C%25C3%25B3pia+de+Maquiagem.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8sW1zIrn_DnkpaaqcdfdyKUDegb3BuEbgyBkhjk_hk5zqTofRiaU2cVj4vllPDODxNbBZg9w50aBpKbGgY1DGFu4I8aMek4geWNiktSjZVQs1_cHWHV03KAityneKXijGIshR57pms3WF/w640-h360/C%25C3%25B3pia+de+Maquiagem.png" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Você gosto desse tipo de brincadeira? Comente pra gente!</div></span></div></div>Alessandrohttp://www.blogger.com/profile/18260170673945469026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6620038483897697626.post-89588923998539544082024-03-07T21:25:00.000-03:002024-03-07T21:25:17.388-03:00Filosofia: A divisão entre o pensamento materialista e idealista/essencialista<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Todo professor de Filosofia que já teve cinco minutos de aula, usou esses cinco minutos para fazer uma breve introdução a filosofia de Platão. É praticamente o verbo</span><b style="font-family: verdana;"> To Be</b><span style="font-family: verdana;">, da Filosofia. É tão icônico que é usado como base para explicar as ideias do professor de </span><b style="font-family: verdana;"><a href="https://www.daaula.net/2019/09/platao.html" target="_blank">Platão</a></b><span style="font-family: verdana;">, chamado </span><b style="font-family: verdana;"><a href="https://www.daaula.net/2019/09/socrates.html" target="_blank">Sócrates</a></b><span style="font-family: verdana;">.</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><span face="Verdana, sans-serif"><div style="text-align: justify;">Ocorre que as correntes de pensamento dentro da Filosofia se dividem em mais partes do que o Império Romano, mas existe uma linha que a divide praticamente no meio, que é a linha entre o mundo das ideias e o mundo das coisas. Divisão entre pensamento materialista e idealista/essencialista. E é dessa divisão em especial que trataremos hoje.</div></span></span><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Platão compreendia que tudo o que existe, existe de duas formas. Primeiro, da forma ideal, essencial, como as coisas são compreendidas pela nossa mente, as característica e categorias as quais a classificamos e como a nossa ciência oficialmente a reconhece. Segundo, da forma material, ou seja, da forma que aquilo existe por si só, sem interferência do ser humano, sem a influência da nossa forma de pensar</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><span face="Verdana, sans-serif"><div style="text-align: justify;">É um pensamento muito simples, se não parar para refletir sobre isso, mas vejamos de perto o exemplo mais polêmico, que ja causou livradas agressivas na sala de professores, que já causou fim de amizades, e bloqueios em mídias sociais.</div></span><span face="Verdana, sans-serif"><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><span face="Verdana, sans-serif"><div style="text-align: justify;">Um homem é um ser livre. Ele tem raciocínio logico, discernimento, capacidade de pensamento critico e de opinião. Mas ele também é um animal, possui instintos, necessidades, desejos.</div></span><span face="Verdana, sans-serif"><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><span face="Verdana, sans-serif"><div style="text-align: justify;">Quando uma filosofia tenta decidir sobre a conduta desse mesmo homem, tenta pender para um desses lados. Se é materialista, dirá: O homem é mau, por que vive em situação critica, sempre sendo desafiado, sempre lutando para sobreviver, e a agressividade é não mais que um instinto de defesa, que não pode ser julgado, apenas entendido e tratado.</div></span><span face="Verdana, sans-serif"><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><span face="Verdana, sans-serif"><div style="text-align: justify;">Agora se é essencialista, dirá: A maldade do homem não está no ambiente a sua volta, na sua experiência ou no seu corpo. A maldade é uma questão de decisão. Se o homem escolhe a maldade, é por que a maldade está embutido nele, em sua natureza. Ele é incapaz de escolher o oposto.</div></span><span face="Verdana, sans-serif"><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><span face="Verdana, sans-serif"><div style="text-align: justify;">A diferença entre ambos é que a origem das coisas, a real importância na existência do mundo está no objeto de a ser observado, ou na capacidade de observação do observador.</div></span><span face="Verdana, sans-serif"><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><span face="Verdana, sans-serif"><div style="text-align: justify;">Você mesmo faz essa distinção diariamente. Quando vê algo que considera errado, você trata de decidir qual a forma correta de ser, ou tenta entender como aquilo se tornou o que é?</div></span><span face="Verdana, sans-serif"><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><span face="Verdana, sans-serif"><div style="text-align: justify;">Pense nisso, você nas coisas que não aprova em si mesmo(a)</div></span><span face="Verdana, sans-serif"><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><span face="Verdana, sans-serif"><div style="text-align: justify;">Você acredita que que você é o que é por que decidiu, ou por quê suas características estão impressas na sua essência, ou por que você foi levado a ser assim por sua experiência, pela influência exterior, por associação?</div></span></span><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://www.blogger.com/#"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJWHaVh15CxdfJQDckFoZsKT7b-ZT_rBbnZX55S3n7JXfrSG7ipYuY4aoZBlnQBIIhjRTz65LsBcS_u9VYfXLoAtB-GmaJ5JgNhFVS1dmDPnUvANoMfU6gIpfoW0_trHXuAc0sboXgkPi3/w640-h360/materialismo+vs+idealismo.png" /></a></div></div>Alessandrohttp://www.blogger.com/profile/18260170673945469026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6620038483897697626.post-77793303640732644032024-03-07T21:24:00.001-03:002024-03-07T21:24:57.714-03:00Biologia: O processo de Clonagem e sua Ética<div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;">A <strong>clonagem</strong> é o processo utilizado para criar uma réplica geneticamente exata de uma célula, tecido ou organismo. O resultado da clonagem, que tem a mesma composição genética do original, é chamado de clone.</span></div>
<div style="background-color: white; text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div>
<span style="font-family: verdana; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">Existem diferentes tipos de clonagem:</div>
</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;"><br /></span></div>
<ul style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;">
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><strong>Clonagem natural</strong>: é o processo de <b>reprodução assexuada</b> de bactérias e alguns fungos, plantas e algas gerando populações de indivíduos geneticamente idênticos.</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><strong>Clonagem de genes</strong>: é a produção e amplificação de segmentos específicos de <b>DNA </b>através de um vetor.</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><strong>Clonagem reprodutiva</strong>: é o processo que consiste na fusão de uma célula somática, que é retirada de um indivíduo animal, com um óvulo ao qual foi previamente retirado o núcleo original.</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><strong>Clonagem terapêutica</strong>: é o processo que cria as células-tronco embrionárias, que podem ser utilizadas na produção de tecido saudável para substituir tecidos lesionados ou doentes no corpo humano.</span></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;"><br /></div><div>
<div style="background-color: white;"><div style="font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O termo clone tem origem etimológica na palavra grega </span><em style="font-family: verdana;">klon</em><span style="font-family: verdana;">, que quer dizer broto de um vegetal, e foi citado pela primeira vez no início dos anos 1900, pelo botânico norte-americano </span><b style="font-family: verdana;">Herbert J. Webber</b><span style="font-family: verdana;">, para descrever uma colônia de organismos derivados de um único progenitor através de reprodução assexuada. </span></div>
<span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div>
<span face=""verdana" , sans-serif" style="font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">Em humanos, existem clones naturais, os gêmeos univitelinos, que se originam da divisão de um único óvulo fertilizado.</div></span></span></div>
<span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><a href="https://www.blogger.com/null" name="more"></a>
</span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;">As primeiras ideias de clonagem surgiram em 1938 quando <b>Hans Spermann</b>, embriologista alemão, propôs um experimento que consistia em transferir o núcleo de uma célula em estágio tardio de desenvolvimento para um óvulo. Em 1952, pesquisadores realizaram a primeira clonagem de sapos a partir de células embrionárias e assim demonstraram que a transferência nuclear era uma técnica de clonagem viável. Na década de 1980, foram criados os primeiros mamíferos por transferência nuclear.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;">Mas foi em 1996 que os fatos mais marcantes sobre a clonagem surgiram. Os pesquisadores <b>Ian Wilmut</b> e <b>Keith Campbell</b> divulgaram a clonagem da ovelha <em><b>Dolly</b></em>, gerada a partir de uma célula somática (já diferenciada) de um doador adulto. Nos anos subsequentes diversos outros mamíferos foram clonados, o que abriu espaço para um intenso debate sobre clonagem, especialmente a humana, que prossegue até os dias de hoje.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;">Assim como o uso de organismos geneticamente modificados ou transgênicos, a clonagem levanta inúmeras questões e preocupações éticas e sociais. Para muitos bioeticistas, a questão mais problemática é a utilização da técnica para melhoramento de indivíduos. Essa questão pode ter consequências perigosas, pois remete à possível criação de uma linhagem de “super-homens” com características muito diferentes daquelas dos demais humanos.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;">Em 2001, cientistas começaram a explorar essa tecnologia como uma maneira de criar animais pertencentes a espécies ameaçadas ou extintas. No Brasil, a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) já realiza clonagens de bovinos e, junto com alguns parceiros, lidera o projeto de clonagem de espécies selvagens ameaçadas. No final de 2012, a Comissão de Meio Ambiente do Senado aprovou o projeto de lei que regulamenta as atividades de pesquisa, produção, importação e comercialização de animais clonados. A aprovação desta lei também deve garantir a prestação de contas à sociedade em relação às questões ambientais.</span></div>
<div style="background-color: white; text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div>
<span style="font-family: verdana; font-size: 16px;">
</span><div class="separator" style="clear: both; font-size: 16px; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2mwL2na5XOw3BMKkFNAac2V4e4g3uqK9VFVRDlZAvofLi74wFzrCuNwDYvAtUbeNg8EKzVi3knAmbI3zN30CPdJysHHmsbiAhGRvuI7vgJDF4AcMK6KjKRW9daMNp00stY1HmLa4cIOGU/s1600/tipos+de+clonagem.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2mwL2na5XOw3BMKkFNAac2V4e4g3uqK9VFVRDlZAvofLi74wFzrCuNwDYvAtUbeNg8EKzVi3knAmbI3zN30CPdJysHHmsbiAhGRvuI7vgJDF4AcMK6KjKRW9daMNp00stY1HmLa4cIOGU/s640/tipos+de+clonagem.png" width="640" /></span></a></div>
<span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div></span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;"><b>Referências:</b></span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;"><b><br /></b></span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;">BBC Brasil. 2012. <strong>Embrapa busca clonagem inédita de animais ameaçados de extinção no Brasil</strong>. Disponível em: <<a href="http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2012/11/121113_clonagem_embrapa_pai.shtml" style="color: #398671;" target="_blank">http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2012/11/121113_clonagem_embrapa_pai.shtml</a>></span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;"><em><strong><br /></strong></em></span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;"><em><strong>Cloning</strong></em>. National Human Genome Research Institute. 2016. Disponível em: <<a href="https://www.genome.gov/25020028/cloning-fact-sheet/" style="color: #398671;" target="_blank">https://www.genome.gov/25020028/cloning-fact-sheet/</a>></span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;">Freitas, R. T., Routulo, D., Gabbi, K. R., Silva, J. B., Peron, A. P. <strong>Aspectos científicos e sociais da clonagem reprodutiva e terapêutica</strong>. 2007. Artigo Publicado na Revista Eletrônica F@pciência. 1 (1): 41-49.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;"><em><strong><br /></strong></em></span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;"><em><strong>The history of cloning</strong></em>. Learn. Genetics – Genetic science learning center. University of Utah. Disponível em: <<a href="http://learn.genetics.utah.edu/content/cloning/" style="color: #398671;" target="_blank">http://learn.genetics.utah.edu/content/cloning/</a>></span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana;">Valor Econômico. <strong>Senado aprova projeto de lei que regulamenta clonagem de animais</strong>. 2012. Disponível em: <<a href="http://www.valor.com.br/empresas/2923098/senado-aprova-projeto-de-lei-que-regulamenta-clonagem-de-animais" style="color: #398671;" target="_blank">http://www.valor.com.br/empresas/2923098/senado-aprova-projeto-de-lei-que-regulamenta-clonagem-de-animais</a>></span></div>
</div>Alessandrohttp://www.blogger.com/profile/18260170673945469026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6620038483897697626.post-68614540215311511242024-03-07T21:24:00.000-03:002024-03-07T21:24:36.854-03:00Annabel Lee de Edgar Allan Poe<div><span style="font-family: verdana;"><b>Versão Original em Inglês do Poema de Edgar Allan Poe - </b></span><b style="font-family: verdana;">Annabel Lee</b></div><span style="font-family: verdana;"><br />It was many and many a year ago,<br />In a kingdom by the sea,<br />That a maiden there lived whom you may know<br />By the name of Annabel Lee;<br />And this maiden she lived with no other thought<br />Than to love and be loved by me.<br /><br />I was a child and she was a child,<br />In this kingdom by the sea:<br />But we loved with a love that was more than love--<br />I and my Annabel Lee;<br />With a love that the winged seraphs of heaven<br />Coveted her and me.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>And this was the reason that, long ago,<br />In this kingdom by the sea,<br />A wind blew out of a cloud, chilling<br />My beautiful Annabel Lee;<br />So that her high-born kinsman came<br />And bore her away from me,<br />To shut her up in a sepulchre<br />In this kingdom by the sea.<br /><br />The angels, not half so happy in heaven,<br />Went on envying her and me--<br />Yes!--that was the reason (as all men know,<br />In this kingdom by the sea)<br />That the wind came out of the cloud by night,<br />Chilling and killing my Annabel Lee.<br /><br />But our love it was stronger by far than the love<br />Of those who were older than we--<br />Of many far wiser than we--<br />And neither the angels in heaven above,<br />Nor the demons down under the sea,<br />Can ever dissever my soul from the soul<br />Of the beautiful Annabel Lee.<br /><br />For the moon never beams, without bringing me dreams<br />Of the beautiful Annabel Lee;<br />And the stars never rise, but I feel the bright eyes<br />Of the beautiful Annabel Lee;<br />And so, all the night-tide, I lie down by the side<br />Of my darling--my darling--my life and my bride,<br />In the sepulchre there by the sea,<br />In her tomb by the sounding sea.</span><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span><div><span style="font-family: verdana;"><b>Versão Traduzida do poema Annabel Lee por Leonardo de Magalhães </b></span></div><div><br /></div><span style="font-family: verdana;">Há muito, muito tempo, existia<br />num reino junto ao mar,<br />uma donzela que eu sabia<br />Annabel Lee se chamar;<br />Donzela em que outro pensar não se via<br />do que ser amada e muito amar.<br /><br />Eu era criança e criança ela também,<br />num reino junto ao mar,<br />nos amamos com amor imenso,<br />Annabel Lee e eu, de tanto amar<br />com um amor que os alados Serafins<br />lá no Céu ousaram invejar.<br /><br />E esta foi a razão de, tempo atrás,<br />num reino junto ao mar,<br />de uma nuvem soprar um vento<br />e a bela Annabel Lee congelar.<br />Então seus nobres parentes vieram<br />para de mim a afastar,<br />para fecharem-na num sepulcro<br />no reino junto ao mar.<br /><br />Os anjos, pouco felizes no Céu,<br />começaram a invejar: -<br />Sim! - eis aí a razão (todos sabem,<br />no reino junto ao mar)<br />de um vento soprar na noite nublada,<br />e minha Annabel Lee congelar.<br /><br />Mas nosso amor era mais forte que o amor<br />daqueles mais antigos<br />daqueles mais sábios -<br />e nem os anjos lá nos Céus<br />nem os demônios no mar,<br />Não podem mesmo minha alma<br />da bela Annabel Lee afastar.<br /><br />Pois a lua nunca brilha, sem trazer-me sonhos<br />da bela Annabel Lee;<br />E estrela alguma surge, mas posso sentir o olhar<br />da bela Annabel Lee;<br />E assim, noite adentro, deito-me ao lado<br />de minha querida - minha vida e minha noiva,<br />no sepulcro junto ao mar -<br />em seu túmulo junto ao borbulhante mar.</span><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkDTc0sSg6Z6dJUd8BbCVni77NxeM0VoBZp4KvUO3ggYqFUHFSXOzjPKtyN_rh9p41qPqHBlK5zKTlvp6uQZFruw0zxful7dfx7CXzjj4I5MJSXCPl_TLoRzFcGJLbZtAqxsfw4Iw9CPNUex3hh2TjGIC6djd3CgLje6TcBVgEeNfWfYhWO0JrhAE0QYg/s1280/maxresdefault.webp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkDTc0sSg6Z6dJUd8BbCVni77NxeM0VoBZp4KvUO3ggYqFUHFSXOzjPKtyN_rh9p41qPqHBlK5zKTlvp6uQZFruw0zxful7dfx7CXzjj4I5MJSXCPl_TLoRzFcGJLbZtAqxsfw4Iw9CPNUex3hh2TjGIC6djd3CgLje6TcBVgEeNfWfYhWO0JrhAE0QYg/w640-h360/maxresdefault.webp" width="640" /></a></div><div><span style="font-family: verdana;"></span></div></div>Alessandrohttp://www.blogger.com/profile/18260170673945469026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6620038483897697626.post-78836205499511384902024-03-07T21:22:00.001-03:002024-03-07T21:22:21.509-03:00A Filosofia Escolástica <div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Seguindo-se ao período da escola patrística, a filosofia praticada no seio do cristianismo passou a ser ensinada em escolas, a partir do século IX. O período conhecido como <b>escolástica</b> perdurou até o fim da idade média e tem seu nome derivado da palavra latina <b><i>"scholasticus"</i></b>, que significa <b>"aquele que pertence a uma escola"</b>. Utilizou-se da base proposta pela patrística, mas com maior dedicação a atividade especulativa, deixando de lado, em parte, a teologia e dedicando-se a formulação da filosofia cristã. O filósofo de maior destaque deste período, que promoveu a transição real do platonismo para uma forma mais sofisticada de filosofia, é <b>Tomás de Aquino</b>. Destacam-se ainda, neste período, <b>Occam</b>, <b>Scoto</b> e <b>Erígena</b>.</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;">O método escolástico consistia em leitura critica de obras selecionadas, aprendendo a apreciar as teorias do autor, por meio do estudo minucioso de seu pensamento e das consequências deste. Neste processo, como complemento, eram explorados outros documentos ou obras relacionadas com a obra em questão. A partir da comparação entre o texto da obra e os documentos a ela relacionados, especialmente documentos da igreja e análises de estudiosos anteriores, se produzia as <i>sententiae</i>, curtas sentenças nas quais eram listadas as discordâncias entre fontes diversas, acerca dos temas tratados na obra em estudo. As <i>setentiae</i> podiam incluir também recortes dos textos originais, para comparação e comentário.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">As <i>setentiae</i> serviriam para formular os dois lados da argumentação, buscando um acordo, livre de contradições, acerca do pensamento do autor ou do tema por ele discutido. Para tanto valiam-se da análise filológica e da lógica formal. Na análise filológica procurava-se por palavras que pudessem ter múltiplos significados, ou que o autor pudesse ter utilizado com um significado diferente do usual, o que poderiam resolver questões de discordância imediatamente. Uma vez compreendido, o melhor possível, o que o autor disse e aquilo que ele significou, procedia-se a análise pela lógica formal, explorando a argumentação em busca das conexões e conclusões, verificando a consistência dos argumentos. Neste processo, contradições poderiam ser entendidas como subjetivas do indivíduo que lê o texto, mas não presentes no texto em si. Por outro lado, se reconhecida a contradição de fato, a posição seria rejeitada.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O primeiro período, permanece ligado à filosofia de <b>Agostinho</b> e ao platonismo, neste período destaca-se a ausência de distinção entre natural e sobrenatural, a forte prevalência da fé sobre a razão, bem como uma separação ainda não muito clara entre filosofia e teologia, embora esta ultima já comece a se distinguir como disciplina independente no período patrístico.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Com o advento de <b>Tomás de Aquino</b>, <b>Albertus Magnus</b> e outros pensadores mais ligados a filosofia de <b><a href="https://www.daaula.net/2019/09/aristoteles.html" target="_blank">Aristóteles</a></b>, a escolástica entra em uma nova fase. Nesta fase, por volta do século XIII, o uso da razão é enfatizado e amplia-se o uso das novas fontes aristotélicas, uma recuperação das transcrições e traduções dos trabalhos de Aristóteles. Uma síntese da doutrina cristã e da teoria aristotélica é proposta, vindo a definir o que seria a filosofia da Igreja Católica nos séculos seguintes. Para Aquino, razão e argumentação eram a base da filosofia, afastando-se do platonismo e agostinianismo que dominavam os primeiros anos da escolástica, na mesma medida em que se aproximava das posições aristotélicas, especialmente sua metafísica e epistemologia. Dedicou-se particularmente a apontar o que considerou erros de interpretação do comentador Averróis, importante pensador islâmico, permitindo a incorporação da filosofia de Aristóteles.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Após o período dominado pela filosofia de Tomás de Aquino, a escolástica entra em declínio como instituição, mas permanece como campo de estudo, sendo explorada por pensadores contemporâneos como <b>David Oderberg</b>, <b>Giovanni Ventimiglia</b> e <b>Peter King</b>.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEit8cDgE6oCr6d_6DpJjsC4cklQALC0A9bD3MxbLY4n6PDM6IHu_-nua-PXrl0Ha9wdxOg7wy7dWARkClkOXpuGugOITdbTRaBE5FUSUhTDRYLK70YK8L-F9FMBgV2EMppMaMMOvvUX-FUN_1iP6G13CoB505tRJ4b_0RdPqopormrMjb74QzFWEm1hhA=s1280" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1001" data-original-width="1280" height="500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEit8cDgE6oCr6d_6DpJjsC4cklQALC0A9bD3MxbLY4n6PDM6IHu_-nua-PXrl0Ha9wdxOg7wy7dWARkClkOXpuGugOITdbTRaBE5FUSUhTDRYLK70YK8L-F9FMBgV2EMppMaMMOvvUX-FUN_1iP6G13CoB505tRJ4b_0RdPqopormrMjb74QzFWEm1hhA=w640-h500" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Referências:</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Hyman, J.; and Walsh, J. J., eds. (1973). Philosophy in the Middle Ages. Indianapolis: Hackett Publishing.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>SPINELLI</b>, Miguel. Herança Grega dos Filósofos Medievais. São Paulo: Hucitec, 2013.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Steven P. Marone, "Medieval philosophy in context" in A. S. McGrade, ed., The Cambridge Companion to Medieval Philosophy (Cambridge: Cambridge University Press, 2003); Jean Leclerq, The Love of Learning and the Desire for God. New York: Fordham University Press, 1970.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>HIRSCHBERGER</b>, Johannes. História da Filosofia na Idade Média. Trad. Alexandre Correia. São Paulo: Herder, 1966.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">McGrath, Alister. 1998. Historical Theology: An Introduction to the History of Christian Thought. Oxford: Blackwell Publishers. Chapter 1 'The Patristic Period, c. 100-451.</div></span>Alessandrohttp://www.blogger.com/profile/18260170673945469026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6620038483897697626.post-36961460240710558372024-03-07T21:22:00.000-03:002024-03-07T21:22:10.925-03:00Quem foi Galileu Galilei<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Vamos conhecer um pouco da vida de </b><b>Galileu Galilei.</b></span></div><div style="font-weight: bold; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana;"><br /></span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b style="font-weight: bold;">Galileu Galilei (1564-1642) </b>foi um matemático, físico, astrônomo e filósofo italiano. Fundamentou cientificamente a Teoria Heliocêntrica de Copérnico. Desmitificou lendas, estabeleceu princípios e causou uma renovação na história da Ciência.</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Ele nasceu em Pisa, Itália, no dia 15 de fevereiro de 1564. Era filho de <b>Vincenzo Galilei</b>, um comerciante de lã e de <b>Giulia Amnannati</b>. Ainda criança, Galileu revelou capacidades raras. Interessado em artes, realizou excelentes pinturas e, com grande habilidade manual fabricava brinquedos e engenhocas. Tocava órgão e cítara. Estimulado pelo pai, entrou na Universidade de Pisa a fim de estudar Medicina.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em 1585, Galileu Galilei resolveu abandonar os estudos de Medicina para se dedicar exclusivamente ao estudo da Matemática. Nesse mesmo ano, recebeu o convite para lecionar em Florença, onde se destacou por pesquisas em geometria.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em 1589, foi convidado para lecionar Matemática na Universidade de Pisa. Com 25 anos, Galileu não era bem visto pelos outros professores. Não tinha o título universitário e ousava por em dúvida a <b>Ciência de Aristóteles.</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em 1591, depois de intrigas e disputas, com os adeptos de Aristóteles, Galileu perdeu o posto de professor. Em 1592, através da indicação do senado de Veneza, Galileu é nomeado para lecionar Matemática na Universidade de Pádua.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Durante 18 anos em Pádua, além das pesquisas em dinâmica, de que resultou a sua lei do movimento, procurou resolver importante problema militar, que consistia em prever a trajetória de uma bala de canhão. Fez importantes descobertas astronômicas através da observação direta dos astros com sua luneta.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Galileu passou a vida inteira em conflito aberto com o poder religioso, que controlava rigorosamente a ciência do seu tempo. Mergulhado no mundo da física e da astronomia, desmistificou lendas, negou teorias e estabeleceu novos princípios.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Foi obrigado pelas autoridades da <b>Inquisição</b>, que defendiam as leis de Aristóteles e renegavam sua brilhante explicação e ampliação da teoria heliocêntrica de Copérnico, a renegar publicamente as verdades científicas que descobrira e desenvolvera, sob a ameaça de pena de morte.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Impedido de prosseguir os estudos sobre o sistema de Copérnico, ele recolheu-se a seu castelo, em Arcetri, nos arredores de Florença, onde se dedicou a comprovar novos métodos de pesquisa científica baseados na experimentação.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Galileu Galilei morreu cego, em Arcetri, Itália, no dia 8 de janeiro de 1642. Em 31 de outubro de 1992 a Igreja Católica, através do papa João Paulo II, reconheceu o erro cometido.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhMXhWrDbNDdktCw6cFK_jBr_T6sLy-jehd9Q5HQpelW9OuPxMQVvC3NZFVQ5WoJGjHayshmma258fjpbNbYSIFaQPE30sCEOy4j1eeRsqVj8HBssmpsQcNMW2B9T3HjJxAd5YfS60Zsennvl3t-tjBUbXdQiwJkRsDwPvFLoWe0f6Pix3bPE9q2jJbxw=s1920" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhMXhWrDbNDdktCw6cFK_jBr_T6sLy-jehd9Q5HQpelW9OuPxMQVvC3NZFVQ5WoJGjHayshmma258fjpbNbYSIFaQPE30sCEOy4j1eeRsqVj8HBssmpsQcNMW2B9T3HjJxAd5YfS60Zsennvl3t-tjBUbXdQiwJkRsDwPvFLoWe0f6Pix3bPE9q2jJbxw=w640-h360" width="640" /></a></div></div>Alessandrohttp://www.blogger.com/profile/18260170673945469026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6620038483897697626.post-41260128330209733272024-03-04T20:30:00.004-03:002024-03-04T20:30:57.854-03:00A transformação da Família Tradicional<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Nossa civilização moderna tem uma forma muito específica, ela é como um grande organismo vivo, composto por células menores, e cada célula dessa é uma família. O Formato de uma família é também muito específico, mesmo em países que não tem origem ou influência da religião judaico-cristã que impulsiona e fundamenta essa lógica. </span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Então nós defendemos o formato da família com unhas e dentes, por que se as células de um determinado ser vivo se transformarem, todo o organismo se transforma numa coisa diferente, e nem toda as células são favoráveis para essa mudança, principalmente aquelas que se orgulham do seu papel naquele organismo.</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O problema é que isso gera um reflexo na nossa cabeça, que é o impacto da relação de possessão que temos com o amor, hoje em dia. E nesse caso, eu me refiro ao amor conjugal.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E isso pode ser respondido com facilidade, se pensarmos na história teórica dos nossos instintos. Muito do que fazemos é reflexo de atitudes mais velhas do que a nossa memória. Por exemplo, pense nos homens das cavernas na visão mais aceita por alguns dos historiadores mais conservadores.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O homem das cavernas saia para caçar em bando, como lobos, e traziam o resultado da caça para casa no final do dia, para alimentar os filhotes e a fêmea, que por sua vez, cuidava dos filhotes, e por mais que colhesse frutinhas, não podia alimentar os filhotes sozinha. Evitar que o seu marido ou esposa se relacionem com outras pessoas é uma questão de sobrevivência da espécie, aqui, e não mero capricho. Se o macho escolhe outra fêmea, ele pode abandonar a fêmea atual, e as crias morrem de fome, e se outro macho passa a acasalar com a fêmea desse macho, a cria que está passando a diante pode não ser a descendência dele. E eu quero lembrar que o instinto que prevalece é o instinto que sobrevive, e o instinto que sobrevive é o instinto que é passado com sucesso para gerações futuras, ou seja, todos os animais que sobreviveram até hoje são os animais que priorizam a passagem do seu DNA a diante.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mas existe um problema com essa teoria. Esses exemplos do que acontece em casos de adultério nos homens das cavernas que foi apresentado logo acima, são exemplos que acontecem até hoje na nossa sociedade moderna. Então é difícil para nós saber se nós somos o que somos hoje por reflexo do que sempre fomos naquela época, ou se é a nossa ciência atual que olha para o passado sob influência do que é hoje, procurando por uma teoria que não só explique o que somos hoje, mas que também fundamente e justifique. Isso acontece algumas vezes na história, felizmente muito menos do que aconteceu no passado.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mas o que importa é que hoje, essa lógica não é necessariamente predominante. Hoje se considerarmos questões de números, por exemplo, é fácil concluirmos que a família tradicional brasileira é uma mãe solteira cuidando sozinha dos filhos, ou frequentemente uma avó que vive aposentada cuidando dos netos, enquanto os pais trabalham. Como reflexo disso, as famílias estão deixando de existir no formato antigo, e é possível que no futuro, elas deixem de se casar. Passem a viver sempre solteiras, em relacionamentos rápidos e sem compromissos, já que hoje o sexo não é significado 100% direto de filhos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E você deve estar agora julgando essa possibilidade na sua cabeça, decidindo se gosta dessa previsão ou não. Mas eu quero que nessa análise, reflita sobre uma coisa:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Essa mudança pode ser ruim, se ela deixar de lado, abandonar crianças, ou deixar elas sob o cuidado de pessoas que já passaram a própria vida inteira cuidando dos próprios filhos, como no caso dos avós, mas você precisa se perguntar se o real motivo pelo qual não gosta dessa ideia é por que você é uma célula orgulhosa de si mesma, e não quer ver a sua importância desaparecer. Lembre o que conversamos anteriormente sobre amar os outros ou amar a nós mesmos representados nos outros, por que atualmente, a família tradicional monogâmica também está causando alguns abandonos, ou delegação da responsabilidade sobre os filhos. Uma mudança nesse formato poderia resultar também numa melhora dessas condições.</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeiBpgOst3rW_L-rWzs9E99XdDpuN4l6yw0i66KNlxjv3DIrA-BtUpj8e8qewzkLE1Ei6NdCisrayLXOg_fv9t3tJPZBr6bzOGyRKqux0_HLnrDhhZFqy50YK5G7uoLspE1tf3hIHPSw07/s1920/Fam%25C3%25ADlia+Tradicional.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeiBpgOst3rW_L-rWzs9E99XdDpuN4l6yw0i66KNlxjv3DIrA-BtUpj8e8qewzkLE1Ei6NdCisrayLXOg_fv9t3tJPZBr6bzOGyRKqux0_HLnrDhhZFqy50YK5G7uoLspE1tf3hIHPSw07/w640-h360/Fam%25C3%25ADlia+Tradicional.png" width="640" /></a></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6620038483897697626.post-74825872692829194932024-03-04T20:30:00.003-03:002024-03-04T20:30:41.082-03:00Filosofia: A ética definida pela cultura<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Numa determinada cidade, num determinado país muito distante deste, existe uma rua, na qual, na calçada existe uma caixa de jornais. Não está trancada, apenas encostada, e do lado uma caixinha onde depositar uma moeda. Qualquer um pode abrir a caixa, pegar o jornal e depois depositar uma moeda como pagamento. Não há nada que impeça um indivíduo de abrir a caixa, pegar um, ou todos os jornais, e não pagar por nenhum deles, mesmo assim, não é o que acontece. Todos os cidadãos respeitam a prática.</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;">Não é necessário que eu te diga que essa realidade está muito distante da nossa. Você está cansado de questionar essa forma de pensar em todas as mídias sociais que pode, mas nesse momento, eu quero que pare para pensar comigo, e identifique comigo a razão desse efeito.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A pessoa que não abre a caixa para roubar os jornais, ela respeita a regra e não intencionalmente. É algo tão enraizado na cultura, que nem mesmo vem a sua mente o motivo pelo qual ela poderia querer levar um jornal e não pagar. Não faz sentido que isso ocorra, e estando no Brasil, agindo com essa mesma cultura, ela seria considerada por nós como ingênua, mesmo por aqueles de nós que jamais faríamos aquilo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Eu quero que você pense comigo, tente entender por quê. Por que não pensamos como essa pessoa? Por que é que nós, vendo uma caixa de jornais destrancadas, levaríamos no mínimo cinco ou seis, e depois diríamos para nós mesmos “a culpa é do idiota que não trancou a caixa”?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Por que, as canetas que usamos nos bancos para preencher envelopes são acorrentadas à mesa, por quê vamos à feira atrás de CD's piratas, pedimos caronas ao motorista do ônibus, saímos de casa sem todos os documentos que precisamos para resolver os problemas, com o intuito de dar uma de “João-sem-braço”?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Será que a nossa cultura de “malandragem” vem nos perseguindo tanto tempo assim, que não conseguimos mais resistir à uma oportunidade, seja ela qual for?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Se vocês pararem para pensar, vocês vão concordar que a ética é um consentimento público. Você faz aquilo que é esperado que se faça, algo que é difundido em uma cultura como forma natural de ação. Nós sabemos na nossa moral que é errado, mas na nossa ética, quando vemos uma caixa de jornais destrancada, nós nos damos ao direito de pegar os jornais, por que se não tiveram o cuidado de fechar a caixa, não podem reclamar que os jornais tenham sido levados.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Será que não é essa a nossa ética? Se você parar para pensar, na prática, isso não altera de fato a nossa visão do que é certo e do que é errado? Pense comigo, na prática, não somos como nós sabemos que deveríamos ser, mas nós consideramos isso normal, temos facilidade para encontrar justificativas para isso. Alguns de nós até se gabam por serem mais esperto do que os outros. Nós chegamos a penalizar quem não é esperto o suficiente chamando-o de otário, para justificar que sofra injustiças.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">É preciso reconhecer que o certo e o errado são valores móveis. A cada cultura, em cada ponto do tempo esses valores mudam. Muito do que fazemos hoje era feito exatamente igual no Império Romano, em questões de política, de tentativas de ganhar mais com menos, mas naquela época, nada disso era tão criminalizado como é hoje, por que não tinha a influência da moralidade católica. Será que não está na hora de reconhecermos que é assim que somos, e nos amar a nós mesmos?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">É preciso que decidamos isso. Se somos assim, e não há como mudar, se faz parte da nossa natureza, então temos que achar uma forma de nos orgulharmos de quem somos, e de nos amarmos a nós mesmos, como possível.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Do contrário, precisamos acreditar que essas práticas vem de algum lugar, entender como elas nos influenciam, por que acontecem, e resistir de forma técnica, não apenas julgando, mas entendendo, ensinando, se permitindo aprender e se deixar convencer. Afinal se você acredita que há esperança, tem de acreditar que a mudança é possível, e se alguém pode mudar, então a maldade não deve estar em sua natureza, concorda?</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJY4FGn-JoZTHv7AOq1Yksk27r7zuqS-ECGUcWJ9uct6NCwTa2WMbJSPiyj-6ksqmmoD4mOEF_aFkqMC5Kgnb5YjGZNpbJSqa55GiUPoWIVxPCThrqDOj6ybrdoq2-NI-ehlaq_Fj-i55e/s1920/A+%25C3%25A9tica+definida+pela+cultura.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJY4FGn-JoZTHv7AOq1Yksk27r7zuqS-ECGUcWJ9uct6NCwTa2WMbJSPiyj-6ksqmmoD4mOEF_aFkqMC5Kgnb5YjGZNpbJSqa55GiUPoWIVxPCThrqDOj6ybrdoq2-NI-ehlaq_Fj-i55e/w640-h360/A+%25C3%25A9tica+definida+pela+cultura.png" width="640" /></a></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6620038483897697626.post-23191299395075058082024-03-04T20:30:00.002-03:002024-03-04T20:30:27.282-03:00A Teogonia resumida: Origem dos deuses gregos<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Vocês já ouviram falar da gênese da religião grega? De onde vieram os deuses gregos? Vamos ver de perto, de forma bem sucinta e direta, de acordo com a poesia de </span><b style="font-family: verdana;">Hesíodo</b><span style="font-family: verdana;">.</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;">Os primeiros deuses são representações de forças primordiais, como a terra, o céu, a justiça etc... mas é importante que se entenda que eles são personagens humanizados, eles ainda se amam, tem filhos, se matam, essas coisas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E o primeiro deles é <b>Caos</b>, uma espécie de vazio que existe antes do tempo e antes de tudo, e em seguida vem <b>Gaia</b>, a terra, as montanhas as cavernas, e dela começam a surgir muitos outros deuses, chamados de <b>Titãs</b>. Um deles é <b>Uranos</b>, o Céu, que vem se deitar sobre ela todas as noites. Uranos domina a terra e é seu rei, e é de propósito que impede a saída de seus filhos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Gaia tem filhos dessa união, grandes quantidades, mas como não existe espaço entre o céu e a terra, os filhos não podem sair de dentro dela, e isso causa muita dor a ela. Ela pede ajuda aos filhos, e o mais novo, <b>Cronos</b>, o tempo, decide por intervir. Ele forja uma foice da terra, e espera que Uranos se deite sobre Gaia, para cortar-lhe quando tocasse na terra. E quando o fez, Uranos subiu de sobre a terra, e daí surgiu espaço para saírem. Só que Cronos não libertou todos os irmãos que estavam presos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A partir daí, com esse espaço, todos os deuses passam a parir novos filhos, todas formas da natureza e dos homens, Oceano, Memória, Noite, justiça, Mares, Rios, etc... E sobre todos reinava Cronos. Em resposta, Uranos profetizou que também o filho de Cronos o derrubaria do trono da terra para governar em seu lugar, como o próprio Cronos fez, então Cronos passou a devorar seus filhos, um a um, todos os que vinham, Hera, Hades, Posseidon, para que nenhum o derrubasse do trono.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><b><div style="text-align: justify;"><b>Rea</b>, esposa de Cronos, não podia mais ver seus filhos sendo devorados, e por último pediu ajuda a Gaia e Urano. Rea deu uma pedra para Cronos engolir no lugar de <b>Zeus</b>, e Gaia levou Zeus para uma ilha distante e lá o criou e o ensinou a lutar e a odiar seu pai.</div></b><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Quando Zeus voltou, ele pediu ajuda a todos os deuses que podia, e juntou um exército para lutar contra os velhos deuses, os chamados titãs, mas há um problema numa guerra entre deuses. Eles são imortais, não podem ser mortos por ninguém, e a guerra se estende muito, até que Zeus decide por libertar do tártaro, onde estavam aprisionados os irmãos de Cronos que não haviam sido libertos, e pedir a sua ajuda. Três deles eram ciclopes, três eram hecatônquiros, seres terríveis e poderosos, com cem braços e cinquenta cabeças. </div></span><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;">Com essa ajuda, Zeus consegue vencer os titãs, e os aprisionar dentro do Tártaro, onde tinham sido presos anteriormente, incluindo o próprio Cronos. E assim se concluiu a profecia de Uranos. Cronos tinha sido destronado por um de seus filhos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Zeus agora governava o mundo de forma diferente da de seu pai. Em vez de governar a tudo sozinho, distribuiu funções entres os deuses, ,colocando cada parte do mundo sobre a jurisdição de cada um, o que leva aos gregos a considerar sagrada a divisão do poder, e um crime a centralização do poder.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mas e aí, como que os humanos vem para o mundo?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Pois é, um titã chamado Prometeus, filho de um dos irmãos de Cronos, que se voltou contra os próprios titãs em apoio a Zeus, buscava novas experiências, decidiu por esculpir de barro uma imagem parecida com a dos deuses, e gostando dessas imagem, menor e mais delicada do que a dos deuses, ele decidiu por dar vida a ele. Assim nasceram os primeiros homens , mas não eram homens como os de hoje, eram como animais, não analisavam o que viam, nem entendiam o que ouviam, era preciso um presente do Olimpo para os tornar conscientes. O <b>Fogo do Olimpo</b>. E embora Zeus tivesse proibido, Prometeus acendeu uma tocha com o fogo do sol que era arrastado pelo céu por Apolo, e deu aos homens o fogo que eles precisavam para se desenvolverem.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Zeus viu tudo acontecer, e como não gostava da ideia de mais seres com conhecimento, decidiu por um castigo a Prometeus, e aos homens:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Prendeu Prometeus a uma pedra, na qual todas as manhãs uma águia vinha devorar suas vísceras, e todas as noites, ter as vísceras regeneradas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Para os homens, Zeus deu a primeira das mulheres, <b>Pandora</b>. Fez ela bela e graciosa, e deu a ela contendo uma caixa contendo todos os males, guerra, sofrimento, dores, ódios e um pouco de esperança, mas não disse a ela o que tinha na caixa, apenas mandou que não abrisse</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Uma vez na terra, junto dos homens, você sabe o que aconteceu, não é? Ela abriu, e tudo o que tinha na caixa se espalhou pelo mundo. Quando ela decidiu por fechar, a única coisa que ficou presa dentro da caixa foi esperança. Eis aí o nosso mundo como conhecemos segundo os gregos.</div></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxfwDWnz5O1V9gmWKXRcWttDwVlygWKPMJERF9MseezQ9kGypMqENyHvmOWLunE6ss36tCVW_xWT8IGfasJJBxqcJxFB3MdhkDznbkyVj2atJuoUo9eb_d415o2uWtbhc50FHKvVrr8v3y/s1920/A+Teogonia+resumida_+Origem+dos+deuses+gregos.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxfwDWnz5O1V9gmWKXRcWttDwVlygWKPMJERF9MseezQ9kGypMqENyHvmOWLunE6ss36tCVW_xWT8IGfasJJBxqcJxFB3MdhkDznbkyVj2atJuoUo9eb_d415o2uWtbhc50FHKvVrr8v3y/w640-h360/A+Teogonia+resumida_+Origem+dos+deuses+gregos.png" width="640" /></a></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6620038483897697626.post-48236650656505825942024-03-04T20:30:00.001-03:002024-03-04T20:30:16.709-03:0010 dicas para a elaboração do Plano de Aula<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Preparar um plano de aula eficaz requer experiência e dedicação. Seguem 10 dicas que podem auxiliar os professores a elaborarem um plano de aula de acordo com os seus objetivos.</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><h3 style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">1. Por que isso é importante?</span></h3><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Quando você pretende ensinar alguma coisa essa é a primeira pergunta que você deve se fazer. Você deve estar pronto para responder a essa pergunta a qualquer momento, inclusive, durante a aula.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><h3><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;">2. Qual o meu objetivo para os estudantes? O que eles devem ser capazes de fazer ao fim deste conteúdo?</div></span></h3><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Uma boa maneira de entender se um tema é ou não fundamental é planejá-lo criando objetivos para os seus estudantes, ou seja, o que você espera que eles sejam capazes de fazer ao fim daquela discussão. Compartilhe esses objetivos com os estudantes, isso é fundamental para que vocês estejam alinhados e para que eles conheçam as habilidades mais importantes.</div></span><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><h3 style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">3. Como o tema se encaixa no currículo geral?</span></h3><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Para criar uma aula significativa é fundamental que você conheça todas as maneiras de encaixar o conteúdo no currículo geral do estudante. Não se apegue apenas à sua matéria, vá além e identifique como o assunto tratado na sua sala de aula pode se relacionar com outras disciplinas, isso tende a incentivar os estudantes.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><h3 style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">4. O que os estudantes já sabem sobre isso?</span></h3><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Procure entender como você pode ajudar os alunos a desenvolverem o conhecimento prévio sobre o assunto a ser tratado. Antes mesmo de começar a ensinar coisas novas, procure saber o que os seus alunos já sabem sobre aquilo e, a partir daí, comece a trabalhar para incrementar esse conhecimento.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><h3 style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">5. Como eu posso despertar o interesse dos alunos?</span></h3><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O início de um capítulo ou unidade é o que vai garantir que os seus estudantes mantenham ou não o interesse naquilo que você está dizendo, portanto, você precisa chamar a atenção deles logo de cara. Uma boa maneira de fazer isso é procurar conexões entre o que está sendo estudado, a cultura geral e a vida do estudante. Outra opção é criar situações nas quais eles teriam de usar o que está sendo aprendido de forma prática.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><h3 style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">6. Como eu posso apresentar esse material?</span></h3><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Pense em como aquele conteúdo pode ser melhor compreendido e não se mantenha preso a métodos tradicionais por medo de inovar. É fundamental que você pense nas maneiras como apresentará o conteúdo aos seus estudantes. Vá além do que o livro oferece, procure conteúdo agregado, como vídeos e apresentações, jogos e até mesmo seminários ou representações. Dessa maneira você poderá incentivar os estudantes em áreas além do que você está ensinando.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><h3 style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">7. O que os estudantes farão durante as aulas?</span></h3><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Um bom plano de aulas deve prever diversas situações, inclusive o que os seus alunos farão durante as aulas. Os estudantes serão meros ouvintes ou participarão da aula de maneira ativa? Você proporá atividades práticas ou simplesmente apresentará o panorama do que está sendo tratado. Pensar no que acontecerá dentro de sala de aula é fundamental para criar atividades adequadas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><h3 style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">8. Como eu posso atender as necessidades de cada estudante?</span></h3><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Claro que toda a sala deve receber o mesmo conteúdo, mas você não pode deixar de lado as necessidades particulares de cada um dos seus estudantes. Essa problemática também deve aparecer no seu plano de aulas, ou seja, identifique quais são as principais dificuldades dos estudantes e pense em como resolvê-las. Uma boa dica é ficar atento ao tipo de aprendizado de cada um dos seus alunos.</div></span></div><div><h3 style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">9. Como eu posso ligar o conteúdo e a rotina dos estudantes?</span></h3><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Se você quer que sua aula seja significativa e relevante, faça com que o conteúdo abordado se aplique de maneira prática na vida dos estudantes. Descubra o que interessa a eles e trate de incluir suas descobertas no plano de aulas. Não se esqueça de que apenas você fazer essas conexões não é suficiente, ofereça a oportunidade de que seus estudantes também encontrem os pontos em comum.</div></span></div><h3 style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">10. Existe alguma tecnologia capaz de melhorar essa tarefa?</span></h3><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhJa8SNdO5HD9zZzVVWq-E_f-q6Y_8LeFY6gY-2Xisr9WAVQaAcWwhMgjbDXOSsRHAg8JHosEled1v4S8tyBeTUpgIxR9n2ztv7u-24mrAGRWJLqh3ttqLKnDCFgEST2RP3lBMNO7-xdDTf8jao6QA4nKX2a1SNQGWbxSaJElQ2rPAXIcv2LoP-h-SEOg=s1280" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="853" data-original-width="1280" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhJa8SNdO5HD9zZzVVWq-E_f-q6Y_8LeFY6gY-2Xisr9WAVQaAcWwhMgjbDXOSsRHAg8JHosEled1v4S8tyBeTUpgIxR9n2ztv7u-24mrAGRWJLqh3ttqLKnDCFgEST2RP3lBMNO7-xdDTf8jao6QA4nKX2a1SNQGWbxSaJElQ2rPAXIcv2LoP-h-SEOg=w640-h426" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;">A vida dos estudantes basicamente gira em torno da tecnologia, com as redes sociais, pesquisas online e até mesmo grupos de estudo via Internet. Portanto, se você quer realmente chamar a atenção deles, o melhor é fazer isso no meio onde eles mais têm prática. Descubra ferramentas capazes de engajar os estudantes em experiências de aprendizado e dessa maneira eles estarão cada vez mais interessados em praticar o que você ensina.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><b><div style="text-align: justify;"><b>Referência:</b> <a href="http://carolineluvizotto.wordpress.com/">http://carolineluvizotto.wordpress.com</a></div></b></span></div>Alessandrohttp://www.blogger.com/profile/18260170673945469026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6620038483897697626.post-81836889435806689832024-03-04T20:30:00.000-03:002024-03-04T20:30:01.585-03:00A necessidade de ter uma identidade<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Na década de 90, a quantidade de boy e girl bands era assustadora. Uma nova aparecia todos os dias, muitas das quais nem chegaram no Brasil ou ficaram conhecidas fora de seu país de origem, mas até mesmo o Brasil tentou as suas próprias. E a estratégia delas era muito simples, explorava uma característica do relacionamento com os fãs adolescentes.</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;">Eram geralmente cinco cantores, ou cantoras, num grupo que simulava um círculo social de amigos, sendo que cada um representava uma personalidade. No caso da Girl Band, tinha uma que tinha o temperamento mais áspero, uma com personalidade mais suave, uma que era mais séria e responsável, como uma irmã mais velha, uma que era mais brincalhona, e assim por diante. Cada uma representava um tipo de personalidade adolescente, com a qual o fã podia se identificar. A chave do sucesso era atrair o maior público possível, e para isso, era necessário que tivesse uma boa variedade de personalidades, para representar o maior número de adolescentes possíveis.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No caso das boy bands era a mesma coisa, mas como o público musical nessa idade geralmente é majoritariamente feminino, o propósito da boy band era geralmente apaixonar as moças, então também tinha que ter um para cada gosto.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Essa ideia funcionou e funciona até hoje, por que a cultura se apropria de uma das maiores características do ser humano: sentimos necessidade de nos identificar.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Pense sobre isso, a necessidade de se identificar é tão grande, que ela muitas vezes nos governa. Assim como eu, vocês talvez conheçam alguém que tenha muito menos fidelidade com seus cônjuges, amigos ou familiares do que com seus times de futebol, religião, partido político etc... Já se perguntaram por que?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Isso talvez se dê pelo fato de o ser humano ser um animal sociável. Ou seja, um indivíduo não é ninguém sozinho, ele precisa de um círculo social ao qual pertencer, para que se alguém perguntar quem é, ele possa dar uma resposta definitiva e forte.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E isso não é de hoje. Ao longo da história, se perguntasse alguém quem ele era, ele responderia o nome e a cidade de onde vem, em outros, ele responderia o nome, e a profissão. Inclusive muitos dos sobrenomes levam nomes de profissão até hoje por conta disso, famílias inteiras que passavam a função de pai para filho.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Isso explica também atitudes que algumas vezes são até inconscientes, como a xenofobia. Pense em uma pessoa que vivia em uma cidade, onde todos compartilham sua cultura, sua forma de falar, sua forma de vestir, suas crenças. E de um momento para o outro diariamente, grandes quantidades de pessoas com crenças, formas de falar, cultura diferentes começam a chegar em sua cidade. Essas pessoas se instalam, arrumam empregos, criam seus filhos e as espalham sua cultura onde já havia uma cultura. A pessoa nesse exemplo fica assustada, acreditando que aquilo no que ela se baseava logo desaparecerá.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">É claro que não estamos defendendo a xenofobia. Aqui nós acreditamos que é muito mais fácil resolver um problema compreendendo do que o julgando. A maioria de nós para admitir que as culturas não somem, que elas absorvem características umas das outras, se assimilam.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E essa mecânica serve para a maioria dos tipos de preconceito, se parar para pensar. As pessoas pensam: <b>“De que vale o trabalho que eu tive para ser quem eu sou, se a partir de agora, esse outro também será aceito?”</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Então como instinto de defesa, a pessoa preconceituosa luta para que aquilo não seja aceito mais.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Se você parar para pensar, a identidade não costuma ser muito conservadora. E nós percebemos isso principalmente hoje em dia, quando novas tendências culturais aparecem quase que diariamente, e nós julgamos cada uma várias vezes antes de tentar nos identificar com elas. O nosso instinto inicial é se separar, na maioria das vezes. Nós evitamos aderir a essas novas culturas até que elas sejam gradualmente absorvida pela sociedade a nossa volta, e assim, quando finalmente aderimos, já não estamos mais saindo do nosso círculo social.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A maioria de nós tem a necessidade de julgar, muitos ainda tem preconceitos contra os quais travamos lutas internas para eliminar, por que somos todos sensíveis a necessidade de nos identificar. Você já parou para pensar que, se não precisássemos nos identificar com fatores ou seres externos a nós, talvez fossemos mais felizes?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Talvez fosse a isso que John Lennon falasse em sua música “Imagine”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Agora o que você me diz, leitor. Olhe para dentro de você e me diga, onde você tenta se identificar? Você ainda tem algum preconceito do qual tenta se livrar aos poucos?</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCe9E-CirNkGiQn0KaWBdh_fQsoKGbInhykvzBe-4PHERSslPlompt4FVTWIvv-_3TFbnr3DNW3xaX3CrQctriaKi25JB1UdcCoAPdcEcUPvSG3wYVhIOquhpbyjLLreuEoPTDq822ON1B/s1920/A+necessidade+de+ter+uma+identidade.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCe9E-CirNkGiQn0KaWBdh_fQsoKGbInhykvzBe-4PHERSslPlompt4FVTWIvv-_3TFbnr3DNW3xaX3CrQctriaKi25JB1UdcCoAPdcEcUPvSG3wYVhIOquhpbyjLLreuEoPTDq822ON1B/w640-h360/A+necessidade+de+ter+uma+identidade.png" width="640" /></a></div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6620038483897697626.post-87503120867595821582024-03-04T20:29:00.000-03:002024-03-04T20:29:47.770-03:00Quem foi Sêneca<div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana;">Você sabe quem é o filósofo, Sêneca?</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><b>Lucius Annaeus Seneca</b> (em português, Lúcio Aneu Sêneca, ou ainda Sêneca, o Jovem - Córdoba, Hispânia, Império Romano, 4 a.C. - Roma, Império Romano, 65 d.C.) foi um importante escritor e filósofo do Império Romano. Filho de um grande orador, Annaeus Seneca, o Velho, foi educado em Roma, onde estudou retórica e filosofia, tornando-se famoso como advogado. Foi membro do senado romano e depois foi nomeado questor, magistrado da justiça criminal.</div></span><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;">É o seu trabalho no campo da filosofia que desperta o maior interesse, isso desde o período do <b>Renascimento</b>. Entre suas ideias, destaca-se a da consciência, que ele entendia como a capacidade que o homem tem de distinguir entre o bem e o mal. Ela é inerente ao ser humano, que não pode se livrar dela ou escondê-la, pois o homem não consegue se esconder de si próprio. O criminoso pode evitar a punição da lei, mas não evita a punição dentro de sua consciência, que faz um juízo íntimo de seus atos. Por isso mesmo, o pecado estaria inserido na estrutura e na fundamentação do homem, e para nos tornarmos homens necessitamos da prática de pecados. Se o indivíduo nunca peca, não é homem; mesmo o sábio é um pecador, porque através do pecado ele realizou experiências de diferenciação entre o bem e o mal.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A prática da escravidão, tão comum nos dias de Sêneca, era combatida pelo filósofo, que ia além, e pregava contra as diferenciações sociais entre as pessoas. Entendia que, o que pode dar valor e nobreza a uma pessoa é somente a virtude, e essa qualidade está ao alcance de todos. Tanto na sociedade atual como na época de Sêneca, o que define se alguém vai ser escravo ou um nobre é somente a sorte do nascimento. Em sua origem todos os homens eram iguais, a nobreza é apenas uma construção de cada homem no desenvolvimento do seu espírito.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sêneca passou a viver em Roma por volta do ano quinto da Era Comum, e viveu por um tempo no Egito. Despertou a inveja do imperador <b>Calígula</b>, que tentou assassiná-lo, mas segundo algumas fontes, teria desistido, pois acreditava que ele logo morreria devido à idade avançada. Em 41 d.C., envolveu-se num processo por suas relações com <b>Julia Livila</b>, uma sobrinha do <b>imperador Cláudio</b>, e foi acusado de adultério, sendo exilado na Córsega, onde viveu até 49 d.C. De 54 a 62 d.C. foi conselheiro do<b> imperador Nero</b>. Acusado de participar da <b>Conspiração de Piso</b>, que teria planejado o assassinato do imperador, foi condenado ao suicídio. Em 65 d.C., Sêneca cortou os pulsos, na presença de amigos, no que foi seguido por sua esposa, <b>Pompéia Paulina.</b></div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b><br /></b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEirkN6OICUlxDytsKfYVUykZPH0ozj-FHGEhO0gnZwENb818BapWdEJKZ-h9ACqABWojimsN1OB3sEN9gLYXBce3F_rVoX7jl_cv9mzLGdkwI3q4W2Tqgcmhr19KwTyRxhrtu7IGKA50E7TNi7hLw4v6K65YNbmCiYjax9rhSwHOw_7kTppewEKgwoIHw=s1920" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEirkN6OICUlxDytsKfYVUykZPH0ozj-FHGEhO0gnZwENb818BapWdEJKZ-h9ACqABWojimsN1OB3sEN9gLYXBce3F_rVoX7jl_cv9mzLGdkwI3q4W2Tqgcmhr19KwTyRxhrtu7IGKA50E7TNi7hLw4v6K65YNbmCiYjax9rhSwHOw_7kTppewEKgwoIHw=w640-h360" width="640" /></a></div></span></div></div>Alessandrohttp://www.blogger.com/profile/18260170673945469026noreply@blogger.com0