Sigmund Freud, nascido em Freiberg, na Morávia, em 1856, foi um dos mais influentes e controversos pensadores do século XX. Filho de uma família judia, teve uma infância marcada por dificuldades financeiras e pela morte precoce do pai. Desde cedo, mostrou interesse pelas ciências naturais e medicina, tendo se formado em Medicina pela Universidade de Viena em 1881.

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Durante seu trabalho no Hospital Geral de Viena, Freud ficou intrigado com o mistério da histeria, uma condição médica que na época era considerada incurável e que afetava principalmente mulheres. Foi a partir desse interesse que ele começou a desenvolver suas teorias sobre o inconsciente, a sexualidade e a psicologia.

Em 1899, Freud publicou "A Interpretação dos Sonhos", obra que revolucionou a psicologia ao apresentar a ideia de que os sonhos são uma forma de expressão do inconsciente. A partir desse livro, ele passou a desenvolver sua teoria da psicanálise, que propõe que muitos dos nossos pensamentos e comportamentos são influenciados por desejos e traumas inconscientes.

Apesar de suas ideias terem sido inicialmente recebidas com ceticismo e críticas, Freud se tornou uma figura proeminente na psicologia e na cultura em geral. Ele fundou a Sociedade Psicanalítica de Viena em 1902 e foi um dos primeiros a aplicar a psicanálise no tratamento de pacientes com doenças mentais.

No entanto, Freud também foi uma figura controversa e suas teorias foram criticadas por outros psicólogos e por movimentos feministas. Alguns questionaram suas ideias sobre a sexualidade e sua visão da psicanálise como uma disciplina que se concentra principalmente em homens brancos de classe média.

Freud passou seus últimos anos exilado em Londres, onde morreu em 1939. Apesar das críticas e controvérsias, suas ideias sobre o inconsciente e a psicanálise continuam a ser estudadas e debatidas até hoje, tendo tido um impacto duradouro na psicologia e na cultura em geral.