Mary Shelley

Mary Shelley

A Mente Criativa por Trás de "Frankenstein"


Mary Wollstonecraft Shelley, uma das figuras literárias mais icônicas do século XIX, nasceu em 30 de agosto de 1797 em Londres, Inglaterra. Filha do filósofo político William Godwin e da pioneira feminista Mary Wollstonecraft, sua vida foi moldada por um ambiente intelectual e progressista. No entanto, foi por sua própria genialidade que ela deixou um legado duradouro na literatura gótica e na ficção científica.


O destaque da carreira de Mary Shelley é, sem dúvida, seu romance seminal "Frankenstein; ou, O Prometeu Moderno", publicado anonimamente em 1818. A obra, escrita quando ela tinha apenas dezenove anos, explora temas de criação, ética científica e a natureza humana, e se tornou uma das histórias mais reconhecidas e reinterpretadas na cultura popular. A trama narra a busca do jovem cientista Victor Frankenstein pela criação de vida, resultando na criação de uma criatura aterrorizante e suas consequências trágicas.

Além de "Frankenstein", Shelley também escreveu outras obras notáveis, incluindo romances como "O Último Homem" e "Mathilda", e também se envolveu na produção literária e jornalística de seu marido, o poeta Percy Bysshe Shelley. Sua prosa caracteriza-se por uma exploração profunda de temas sociais, filosóficos e morais, frequentemente relacionados aos avanços científicos e às questões éticas que acompanham esses progressos.

Mary Shelley faleceu em 1º de fevereiro de 1851, em Londres. Sua morte marcou o fim de uma vida repleta de realizações literárias e intelectuais, que influenciaram gerações subsequentes de escritores, cineastas e artistas. Sua capacidade de mergulhar nas profundezas da imaginação humana e explorar questões que ecoam até os dias de hoje garante sua posição como uma das grandes vozes literárias da história.

A obra de Mary Shelley transcende o tempo e continua a inspirar questionamentos sobre a natureza da criação, ética científica e as implicações das escolhas humanas. Seu legado como uma das primeiras autoras de ficção científica e sua habilidade em explorar as profundezas da psicologia humana garantem seu lugar na história da literatura como uma autora visionária e influente.

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