William Miller

William Miller

William Miller foi um fazendeiro, miliciano, líder local da comunidade de Low Hampton, Nova Iorque que se tornou um pregador leigo disseminando suas ideias sobre a iminente volta de Jesus Cristo, resultando nos movimentos millerita e adventista.


William Miller, nasceu em Pittsfied, Massachusetts em 15 de Fevereiro de 1782. Casou com Lucy P.Smith em 1803, indo morar em Poultney, Vermont onde era agricultor. Era o mais velho de dezesseis filhos. Teve pouca educação formal, aprendeu a ler com a mãe e frequentou a escola somente por dezoito meses. Fora um leitor voraz dos poucos livros que a família possuía: um saltério, uma Bíblia e um livro de oração e esboçava poesia. Seu pai fora um soldado da guerra revolucionária americana.

Na vida adulta, Miller embora sempre ligado ao campo, teve várias profissões e funções voluntárias, sendo alcaide, juiz de paz e xerife comissionado e militar. Recebeu o posto de tenente de milícia em 1810, passou a capitão voluntário, no começo da guerra entre os Estados Unidos e Reino Unido de 1812, e pouco mais tarde ingressou no exército regular, com o posto de primeiro-tenente.

Profundamente envolvido em sua comunidade local, Miller tornou-se maçom, ocupando o cargo de grão-mestre na Loja Morning Star, No. 27. Miller, entretanto, renunciaria sua afiliação à maçonaria em 1831, por achá-la incompatível com suas ideias evangelísticas.

Na sua juventude cria na Bíblia e em outros livros como inspirados. Adotou, após o seu casamento, o deísmo. Serviu como voluntário na Guerra de 1812, terminando como capitão em 1815. Em 1816 após ter assistido em sua igreja batista a um comovente apelo de um pregador, se volta com ardor a estudar a Bíblia. Sua visão era de que a Bíblia, se fosse realmente a palavra de Deus, deveria explicar por si só suas aparentes contradições.

Entre 1816 e 1818 estudou intensivamente o livro usando apenas uma concordância bíblica de Cruden. Começou no Gênesis e não avançava um versículo se não o tivesse entendido. Um dia deparou com o texto que deveria marcá-lo para o resto da vida: "até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado" Daniel 8:14. Usando outros textos como Ezequiel 4:6 e 7 e outros mais, concluiu que as 2.300 tardes e manhãs representavam 2300 anos literais que teriam começado em 457 a.C e terminariam em 1844 d.C.

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